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Cotidiano
Retorno de Válter Suman à prefeitura acontece 6 dias depois dele e de secretário terem sido presos em decorrência de operação da PF
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Válter Suman retorna ao Paço Municipal após alvará de soltura | /Nair Bueno/Diário do Litoral
O prefeito de Guarujá , Válter Suman, afirma que a sua prisão foi uma "verdadeira atrocidade" e diz não ter dúvidas que investigação apontará a quem o ocorrido poderia beneficiar. A declaração foi dada nos primeiros minutos após seu retorno ao Paço Municipal na manhã desta segunda-feira (20). Ele participará de uma reunião com seus secretários, exceto Marcelo Nicolau, durante o dia.
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O retorno do chefe do Executivo à prefeitura acontece seis dias após Suman e o secretário de Educação do Município, Marcelo Nicolau, terem sido presos, em flagrante, em decorrência de uma operação da Polícia Federal (PF). A operação apura um esquema de desvios de dinheiro na área da saúde e agentes da instituição encontraram uma grande quantia de dinheiro escondida no apartamento de Nicolau.
As declarações foram dadas por volta das 10h10. Suman chegou à Prefeitura de Guarujá pelo estacionamento dos fundos e foi acompanhado por seu advogado, Edson Asarias, e integrantes da assessoria de imprensa.
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"Desde a última quarta-feira eu estou voltando muito mais determinado e desde a última quarta-feira estou voltando com muito maior vontade de trabalhar em nome do Guarujá que foi o que eu sempre fiz. Desde a última quarta-feira, quando eu sofri uma verdadeira atrocidade, a quem interessa será em breve disponibilizado a todos vocês. O desembargador havia negado qualquer ação da forma como foi executada na minha casa. Ele deu apenas uma determinação de busca e apreensão, jamais prisão".
"Então tenho certeza que desde a última quarta-feira eu vou continuar fazendo o que sempre fiz, desde que cheguei a Guarujá e principalmente como gestor público. Fui eleito e reeleito vereador, fui eleito e reeleito prefeito com as maiores votações histórias dessa cidade, aprovada pela população. Passei por uma verdadeira atrocidade, me expuseram. Foram frontalmente criticados pelo conselho de justiça, o conjunto, que repudiou a forma pela exposição na qual me colocaram", afirmou Suman.
Válter afirma que está sendo orientado por seus advogados e afirma que, por determinação da Justiça, ele não poderá se comunicar com o secretário de educação, Marcelo Nicolau. Ele foi o único chefe de pasta que não participou da reunião do começo da manhã desta segunda-feira. Em contrapartida, o chefe do Executivo guarujaense garantiu que o município não deverá ‘parar de caminhar’ e garante que todos os investimentos realizados na cidade seguirão seu curso normalmente.
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"Repito, estou muito mais fortalecido e convoquei todo meu secretariado para termos uma reunião de trabalho. Guarujá, a cada dia que passa, tem prosperado, nossos índices têm melhorado, seja em qualquer área da educação, saúde, habitação, transporte público, iluminação pública, nós estamos nos orgulhando. Tem grupos, ou a quem possa interessar tentar denegrir, a imagem da cidade e me atacar politicamente, desconstruir uma vida vitoriosa em que eu vinha caminhando politicamente", explica Suman.
Quanto aos valores apreendidos durante a operação da Polícia Federal, o prefeito afirmou não ter dúvida de que se trata de dinheiro limpo.
“Eu sou médico já faz 36 anos e quero deixar claro a todos vocês que sempre tive uma vida de muito trabalho e como gestor público a mesma forma. Tenho dois filhos médicos, duas noras médicas e tenho certeza absoluta que os valores que foram encontrados são fruto de trabalho, nosso trabalho desde o início, 1998, quando adquiri uma propriedade rural e essa propriedade rural sempre produziu, mesmo que em pequenas quantidades, anualmente. Sempre tive uma declaração de renda totalmente documentada, comprovada, que somam valores até de R$ 400 mil reais por mês com o meu trabalho profissional. Então eu construí um patrimônio ao longo da minha vida, meus dois filhos construíram patrimônio longo da minha vida, e os valores encontrados são fruto de trabalho e de negócios que a gente tem tido desde 1998, tudo declarado”.
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