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Cotidiano
Além desta, outras três praias pelo Brasil serão transformadas em santuários do esporte; entenda
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Praia de Itamambuca, em Ubatuba, foi uma das eleitas para se tornar santuário do surfe no Brasil | Reprodução/Google Streetview
A Praia de Itamambuca, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, foi eleita ao lado de outras três para se tornar uma Reserva Nacional do Surfe. Na prática, isso significa que esses locais passariam a ser tratados como um santuário da prática esportiva e teriam incentivos administrativo e financeiro para realizar uma série de atividades relacionadas ao tema.
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As outras praias eleitas são a do Francês, em Marechal Deodoro (Alagoas), Regência, em Linhares (Espírito Santo) e Moçambique, em Florianópolis (Santa Catarina).
A escolha dos santuários foi feita em parceria pelas entidades ambientais Instituto Aprender Ecologia e Conservação Internacional (CI-Brasil). A escolha foi anunciada na última sexta-feira (30/8).
A ideia inicial era escolher uma praia das cinco que se candidataram. A disputa, porém, foi tão acirrada que terminou com quatro eleitas. Ficou de fora a praia de Sumidouro, em Santa Catarina.
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As praias candidatas foram avaliadas em quatro quesitos: qualidade, consistência e relevância das ondas; características socioecológicas do ecossistema de surfe; cultura, história e desenvolvimento do surfe no local e; engajamento comunitário, capacidade de governança e sustentabilidade.
Ubatuba, por coincidência (ou não), é a cidade de Filipe Toledo, bicampeão mundial de surfe.
Agora, cada praia deverá criar um comitê de gestão que seguirá passos traçados pelo Programa Brasileiro de Reservas de Surfe, coordenado pelo Instituto Aprender. Elas terão metas a serem realizadas para a comunidade, e terá um fundo de patrocinadores.
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Cada localidade organizará também um evento de celebração para oficializar a titulação como reserva nacional, que valerá inicialmente por um período de 2 anos.
Será preciso criar também um plano de gestão para definir ações e metas a serem realizadas nas comunidades. O programa de reservas de surfe contará com um fundo para que patrocinadores possam aportar recursos para apoiar os projetos. Os comitês locais também poderão captar verbas por meio de editais de financiamento público ou privados.
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