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Parte dos ataques foi atribuída ao tambaqui, espécie amazônica introduzida no lago artificial e reconhecida por sua dentição resistente | Divulgação/Campeixe
Um dos balneários mais procurados pelo ecoturismo, Bonito, em Mato Grosso do Sul, foi interditado após vários banhistas relatarem ataques de peixes. A cidade é considerada a “capital nacional do ecoturismo”.
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Os ataques aconteceram no balneário Praia da Figueira, um empreendimento privado com alto fluxo de turistas. Por conta disso, o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) interditou parcialmente as praias da região.
Inicialmente, o Imasul havia interditado todo o complexo, mas a administração da praia entrou com pedido de reconsideração. Assim, a parte seca da praia foi liberada.
Até agora, em 2025, ao menos 30 pessoas buscaram a rede de saúde regional informando terem sido mordidas por peixes. Em um dos casos, um turista perdeu parte do dedo.
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Segundo a Imasul, em nota, a lagoa artificial permanecerá interditada, sendo exigida a instalação de barreiras físicas e educativas para impedir o acesso dos visitantes à água.
A lagoa artificial fica localizada próxima ao rio Formoso, onde estão instaladas estruturas turísticas denominadas Praia da Figueira.
No local, há quiosques posicionados na água, além de um mirante para observação do rio e áreas destinadas à flutuação para visualização de peixes.
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A administração municipal informou que mais de 80% dos registros de mordidas ocorreram na Praia da Figueira.
Parte dos ataques foi atribuída ao tambaqui, espécie amazônica introduzida na lagoa artificial e reconhecida por sua dentição resistente. Outras espécies como pacu, dourado e matrinxã também foram soltas no local.
Um dos casos reportados envolveu uma moradora de Bonito, professora aposentada, que teve parte de um dedo da mão arrancado durante uma das visitas aos quiosques molhados. O incidente foi registrado no dia 17 de março e a vítima foi atendida no Hospital Darci João Bigaton.
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Diante dos relatos, a Fundação de Turismo do município informou que está acompanhando o caso e reconhece a necessidade de adequações do espaço conforme as exigências ambientais e de segurança.
O Imasul informou ainda que, apesar da revogação parcial da suspensão da Licença de Operação do empreendimento, seguem proibidas todas as atividades que envolvam contato com a água da lagoa.
As demais operações previstas na licença podem continuar, desde que não incluam interação direta com a lagoa.
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