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Cotidiano

Posto de combustível é lacrado e gerente é presa em Campinas

Operação Fogo na Bomba fiscalizou oito estabelecimentos na cidade, após denúncias anônimas

Renata Fernandes

20/11/2024 às 11:40  atualizado em 20/11/2024 às 11:53

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Agentes fiscalizaram sete postos de combustíveis e uma distribuidora durante a terça

Agentes fiscalizaram sete postos de combustíveis e uma distribuidora durante a terça | Reprodução/EPTV

A gerente de um posto de combustíveis no Centro de Campinas, interior de São Paulo, foi presa em flagrante, na terça-feira (19/11), após fiscalização no local mostrar que as bombas de combustíveis entregavam 8% menos do produto que o indicado ao consumidor.

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Equipes do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-SP), da Polícia Civil, do Instituto de Criminalística, da Agência Nacional do Petróleo (ANP), da Secretaria da Fazenda e da Prefeitura fizeram a Operação Fogo na Bomba.

No começo de outubro deste ano, a ANP também fez uma grande operação em Taboão da Serra, no ABC Paulista e em São Paulo.

Os agentes fiscalizaram sete postos de combustíveis e uma distribuidora em Campinas, durante a terça, após denúncias anônimas, para apurar crimes de ordem tributária, fraudes e lavagem de dinheiro.

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Apenas neste estabelecimento que fica na avenida Moraes Sales havia irregularidades constatadas no momento da fiscalização.

Segundo a polícia, o posto tinha um dispositivo na sala da gerência com compressão de ar ligada às bombas, o que fazia com que a quantidade de combustível entregue fosse menor que o registrado.

A gerente do posto foi levada à cadeia, já que nesta fase não é permitido o pagamento de fiança nesta etapa do processo, conforme a legislação vigente para crimes contra as Relações de Consumo. 

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Ela deve passar por audiência de custódia nesta quarta (20/11) e responderá por crimes contra as Relações de Consumo.

Amostras de combustíveis foram coletadas em todos os postos fiscalizados e encaminhadas ao núcleo de química do Instituto de Criminalística em São Paulo para análise.

No posto autuado, havia quatro bombas e todas apresentaram adulteração no sistema eletrônico. As bombas foram lacradas e vão permanecer assim até o posto responder por um processo administrativo, conforme informações do Ipem. 

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