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Cotidiano
Região aparenta ter elementos que podem originar processos químicos semelhantes aos que ocorreram na Terra primitiva
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Projeção do Dragonfly que será enviado à lua de Saturno | Divulgação/Nasa
A Nasa (Agência Espacial Ameriana) anunciou planos para a missão Dragonfly, que enviará uma aeronave do tamanho de um automóvel à maior lua de Saturno, Titã, em 2034.
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O lançamento da missão está programado para ocorrer em julho de 2028. Na ocasião, serão usados serviços fornecidos pela SpaceX, contratada por aproximadamente US$ 256,6 milhões.
Mesmo enfrentando cortes no orçamento, a missão Dragonfly, com custo total de US$ 3,35 bilhões, promete ser um novo marco da exploração espacial. Será o primeiro veículo projetado pela Nasa a voar em um corpo planetário para coleta e análise científica.
Embora seja uma lua, Titã apresenta características semelhantes às de um planeta. O satélite tem rios, lagos, chuvas e até um oceano subterrâneo de água salgada.
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De acordo com cientistas, os elementos que podem originar processos químicos semelhantes aos que ocorreram na Terra primitiva e, por isso, é interessante pesquisar a região.
A superfície de Titã também abriga vastas dunas compostas por grãos de hidrocarbonetos congelados, como metano e etano, que se assemelham à textura de pó de café fino.
Além disso, cientistas sugerem que a lua pode ter vulcões que, em vez de expelirem magma, lançam "lava" composta por água líquida gelada. Tudo isso poderá ser comprovado com pesquisas.
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Veja também a imagem do Sol com maior resolução já registrada.
A Dragonfly será um rotorcraft equipado com oito hélices, operando como um drone de grandes proporções. Projetado para estudar a superfície de Titã, o veículo contará com câmeras, sensores e instrumentos avançados que permitirão analisar materiais orgânicos e coletar amostras.
Esses materiais podem ter interagido com água líquida ao longo da história geológica da lua, oferecendo pistas sobre possíveis processos pré-bióticos.
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A aeronave pousará na região equatorial conhecida como Shangri-La, caracterizada por dunas extensas que lembram desertos terrestres, embora sejam formadas por compostos de hidrocarbonetos.
A escolha estratégica do local visa facilitar o estudo dos elementos químicos presentes na superfície.
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