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Cotidiano

Policial militar bate viatura após perguntar a colega: 'apostar um racha?'; veja vídeo

Acidente ocorreu rua da Independência, no Cambuci, região central de São Paulo

Hebert Dabanovich

06/11/2024 às 12:40  atualizado em 06/11/2024 às 12:52

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No vídeo, é possível ouvir o diálogo entre os policiais querendo apostar um racha

No vídeo, é possível ouvir o diálogo entre os policiais querendo apostar um racha | Reprodução

A câmera corporal de um policial militar registrou o momento em que ele pergunta a um colega de farda, de dentro da viatura: 'apostar um racha?'. 

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Após a pergunta, ele acelera o carro oficial da Polícia Militar (PM) de São Paulo. Ao fundo, no vídeo, dá para ouvir sons de sirene e o policial dizer: 'ele está acelerando junto?'. Assista abaixo.

Em seguida, ele bate em dois veículos parados e em um poste de semáforo na rua da Independência, no Cambuci, região central de São Paulo. A batida foi em frente ao 3° Centro de Telemática de Área (CTA) do Exército Brasileiro.  

O fato veio à tona, nesta semana, após o vídeo ganhar repercussão nas redes sociais e viralizar. O acidente, no entanto, foi no dia 13 de julho deste ano.

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Nesta quarta-feira (6/11), na parte da manhã, um policial militar ficou gravemente ferido após colidir o carro com um poste na zona leste de São Paulo.

Veja o vídeo:

Após o acidente, o policial que dirigia a viatura sai indignado do veículo e questiona. “E agora?” Logo em seguida, completa: “o que eu fiz, véio?”.

Na sequência, policial liga para o superior para contar sobre o acidente. “Sofri um acidente. Batemos a Viatura, arrebentamos o carro”, diz. 

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O superior pelo telefone não acredita. “Você não é louco”. Ele pede para o policial mandar a foto do acidente.

Por meio de nota enviada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Polícia Militar esclarece que a conduta dos policiais foi apurada por meio de Inquérito Policial Militar, já concluído e remetido à Justiça Militar.

Como resultado, segundo a SSP, os quatro agentes (dois em cada viatura) foram acusados com base no artigo 175 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Eles foram afastados do serviço operacional e respondem a processos administrativos que podem levar às suas respectivas exonerações.

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A nota diz ainda que eles respondem na esfera civil a um processo indenizatório devido aos prejuízos causados a terceiros e ao patrimônio público.

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