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Cotidiano

Policial é morto durante patrulhamento em morro de Santos

Segundo a PM, a equipe do Baep (Batalhão de Operações Especiais) realizava patrulhamento em um condomínio de apartamentos na rua João Carlos de Azevedo

Gabriel Fernandes

07/02/2024 às 17:42  atualizado em 07/02/2024 às 17:45

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A cidade está dentro da área de abrangência da Operação Escudo, ação coordenada pela SSP (Secretaria da Segurança Pública) para prender criminosos e asfixiar o tráfico de drogas na sequência de ataques contra policiais.

A cidade está dentro da área de abrangência da Operação Escudo, ação coordenada pela SSP (Secretaria da Segurança Pública) para prender criminosos e asfixiar o tráfico de drogas na sequência de ataques contra policiais. | Reprodução

Um policial militar morreu e outro ficou ferido após serem baleados em Santos, no litoral paulista, na manhã desta quarta-feira (7). A cidade está dentro da área de abrangência da Operação Escudo, ação coordenada pela SSP (Secretaria da Segurança Pública) para prender criminosos e asfixiar o tráfico de drogas na sequência de ataques contra policiais.

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Os policiais foram baleados no morro do Tetéu, por volta das 10h, segundo a PM. Eles foram socorridos e levados para unidades médicas e um deles não resistiu. O cabo José Silveira dos Santos pertencia ao efetivo do 2º Batalhão de Ações Especiais de Polícia.

O estado de saúde do outro PM não foi divulgado.

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Segundo a PM, a equipe do Baep (Batalhão de Operações Especiais) realizava patrulhamento em um condomínio de apartamentos na rua João Carlos de Azevedo, com objetivo de averiguar denúncia de armazenamento de drogas e armas, quando os policiais foram atacados por criminosos. Ambos agentes chegaram a ser socorridos para a Santa Casa de Santos.

Na mesma troca de tiros um homem foi baleado e socorrido para um hospital da região.

A ocorrência se soma a uma série de atentados contra policiais militares desde o início do ano na Baixada Santista.
Somente entre o final de janeiro e início deste mês dois policiais foram mortos na região e um outro ficou ferido numa troca de tiros com criminosos durante a Operação Escudo.

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Na noite de sexta-feira (2), o soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Samuel Wesley Cosmo, 35, morreu após ser baleado no rosto durante patrulhamento em uma favela de palafitas na periferia de Santos.

Depois da morte dele a Polícia Militar deu início a uma nova Operação Escudo naquele município. Sete pessoas foram mortas em supostos confrontos com policiais da Rota e do 3º Batalhão de Polícia de Choque, ambos com sede na capital.

Entre os mortos está o catador de lixo José Marcos Nunes da Silva, 45. Ele foi atingido por policiais militares no barraco onde morava havia cerca de dez anos na favela de Sambaiatuba, em São Vicente. Vizinhos contam que escutaram os gritos de Silva implorando pela vida momentos antes de ser alvejado.

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Três filhas, o genro e a ex-mulher da Silva moram na mesma favela. Uma filha e a ex-mulher contam que ouviram disparos e foram avisados por vizinhos sobre os gritos de socorro, na madrugada de sábado (3).
Silva foi morto por policiais da Rota, mesmo batalhão do soldado Cosmo.

Segundo o relato da SSP sobre a ocorrência envolvendo o catador, policiais teriam dado ordem de parada a um suspeito, que teria fugido e disparado contra os agentes. A secretaria diz que foram encontradas porções de maconha, cocaína, crack, um frasco de lança-perfume, uma pistola 9 mm e um caderno de anotações.

Antes de Cosmo, bandidos mataram o soldado Marcelo Augusto da Silva. Ele foi abordado quando seguia com sua motocicleta pela rodovia dos Imigrantes, na altura de Cubatão. O PM retornava para casa após um dia de trabalho na Operação Verão.

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Ao ser baleado, Silva estava em sua motocicleta e não vestia o uniforme da corporação.

DENÚNCIAS

A Defensoria Pública estadual anunciou nesta quarta ter aberto um canal para colher relatos de vítimas e testemunhas de violência policial nas cidades de Guarujá, Praia Grande, São Vicente e Santos em decorrência da Operação Escudo.

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Segundo o órgão, o atendimento será prestado enquanto perdurar a ação, de segunda a sexta, nas unidades locais da defensoria através do Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos (NCDH).

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