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Cotidiano

Polícia prende quadrilha especializada em invadir celulares para praticar roubos digitais

Segundo a SSP, além de Santo André e Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, a ação também ocorreu em Goiás, Tocantins e no Distrito Federal

Maria Eduarda Guimarães

27/09/2023 às 12:06  atualizado em 27/09/2023 às 12:50

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Segundo as investigações, os suspeitos desenvolveram técnicas específicas para acessar virtualmente os celulares, com mecanismos para capturar as senhas bancárias

Segundo as investigações, os suspeitos desenvolveram técnicas específicas para acessar virtualmente os celulares, com mecanismos para capturar as senhas bancárias | Tânia Rêgo/Agência Brasil

Cinco suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em invadir celulares para praticar roubos digitais por meio de aplicativos bancários foram presos pela Polícia Civil nesta terça-feira (26). Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), além de Santo André e Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, a ação, batizada de “Lost Line”, também mirou endereços nos estados de Goiás, Tocantins e no Distrito Federal. Ao todo, foram cumpridos seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão. 

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Os policiais chegaram até o grupo depois que uma vítima procurou a polícia informando que criminosos invadiram virtualmente seu celular e acessaram seus aplicativos de banco, roubando valores de suas contas por meio de transferências. Após o trabalho de inteligência policial, os investigadores conseguiram identificar ao menos seis envolvidos, com indícios de atuação de crimes idênticos praticados em todo o Brasil.

Esquema

Segundo as investigações, os suspeitos desenvolveram técnicas específicas para acessar virtualmente os celulares, com mecanismos para capturar as senhas bancárias. Usando perfis falsos, eles praticam estelionatos, falsificações, roubos em contas bancárias e até lavagem de dinheiro.

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O esquema ainda envolvia a cooptação de funcionários terceirados das operadoras, que ajudam os criminosos a praticar os golpes. 

Prisões

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Coordenada por policiais da 1º Delegacia de Investigações Gerais (DIG), da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Presidente Prudente, a operação contou com apoio de policiais civis dos estados envolvidos. Os mandados foram cumpridos em mansões, com imobiliário de alto padrão e veículos importados, de onde foram apreendidos dezenas de celulares, documentos, chips e notebooks. 

Os presos foram indiciados por estelionato eletrônico, invasão de dispositivo, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e organização criminosa. Agora, as investigações prosseguem para identificar outros envolvidos no crime e outras possíveis vítimas.

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