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Cotidiano
Os agentes são suspeitos de agredir e humilhar jovens que empinavam moto em Itapecerica da Serra; um GCM ainda está foragido
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Os guardas envolvidos foram afastados de suas funções | DIVULGAÇÃO | PMIS | ARQUIVO
Cinco dos seis GCMs suspeitos de torturar e humilhar jovens que empinavam motocicletas na área rural de Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo, foram presos na noite de terça-feira (15). Eles se apresentaram à Delegacia Seccional de Itapecerica. A matéria foi publicada no portal "O Taboanense".
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Segundo informações do portal "g1", os agentes ainda obrigaram os jovens a fazer sexo oral uns nos outros durante abordagem.
A Secretaria Municipal de Segurança e o comando da Guarda Civil Municipal de Itapecerica da Serra informaram, em nota, que os agentes envolvidos foram afastados de suas funções e responderão a processo administrativo e disciplinar.
Um guarda civil ainda está foragido e sendo procurado pela polícia. De acordo com a investigação policial, ele seria o mentor da tortura.
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Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública afirmou que os indiciados foram conduzidos por equipes do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Delegacia Seccional de Taboão da Serra, ao Instituto Médico Legal (IML) onde passaram por exame cautelar e em seguida foram encaminhados para cadeia pública, até a audiência de custódia.
O caso
Segundo a investigação, seis jovens faziam manobras com motocicletas em uma estrada de terra afastada da região central de Itapecerica da Serra, quando foram abordados pelos agentes da GCM e teriam sido vítimas de tortura e humilhações.
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Um dos jovens teria conseguido telefonar para a mãe e deixou o celular ligado. A mulher rastreou o sinal do aparelho do filho e, no caminho até onde ele estava, gravou o áudio dos guardas e das vítimas. A tortura só parou quando ela chegou.
O caso ocorreu em maio deste ano, mas os pedidos de prisões só foram feitos à Justiça há uma semana, quando o Instituto de Criminalística da Polícia Civil comprovou a autenticidade de uma gravação feita pela mãe de um dos jovens, segundo o delegado Luís Hellmeinster, de Itapecerica da Serra, que acompanha o caso.
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