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Cotidiano

Polícia não sabe se suspeito no caso Bruno e Dom é colombiano ou brasileiro

Traficante que comanda pesca ilegal no Vale do Javari tem relação com assassino de Dom e Bruno

23/07/2022 às 12:37  atualizado em 23/07/2022 às 21:08

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A principal linha de investigação do crime até agora é que os pescadores atuam na pesca ilegal na terra indígena Vale do Javari

A principal linha de investigação do crime até agora é que os pescadores atuam na pesca ilegal na terra indígena Vale do Javari | Pedro Ladeira/Folhapress

A Polícia Federal encontrou documentos de diversas nacionalidades em uma busca feita na casa do traficante Ruben Dario da Silva Villar, o Colômbia, que pode estar envolvido nas mortes de Dom Phillips e Bruno Pereira.

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Inicialmente, pessoas da região do Vale do Javari, região que faz fronteira com Peru e Colômbia, acreditavam que ele era peruano. O traficante, no entanto, se apresentou à polícia no início do mês com uma identidade supostamente brasileira —ele acabou preso por uso de documento falso.

Na operação de busca e apreensão feita nesta sexta-feira (22) em uma residência dele, a PF encontrou um Rani (Registro Administrativo de Nascimento do Índio) que diz que ele é da tribo indígena Kokama.

A principal linha de investigação do crime até agora é que os pescadores atuam na pesca ilegal na terra indígena Vale do Javari em relações comerciais com traficantes na área de fronteira. O superintendente afirma que não há provas, mas que a PF investiga se Colômbia tem relação com tráfico de drogas.

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"Sobre a relação com os pescadores, ele cita que tem relação, que compra peixe, segundo ele, de forma lícita. Então, tem uma relação comercial com essas pessoas, inclusive, o Pelado, ele cita", afirmou Fontes sobre o depoimento de Colômbia à PF.

De acordo com o superintendente, o suspeito nega participação e mando nos assassinatos de Bruno e Dom. E sustentou que a relação dele com o comércio da pesca na região é legal.

Pelado confessou participação nas execuções e está preso desde as primeiras etapas da investigação. No último dia 8, ele foi transferido de Atalaia do Norte, cidade na tríplice fronteira do Brasil com Peru e Colômbia, para Manaus.

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Também participou dos assassinatos, conforme confirmado aos policiais, Jefferson Lima, que vivia em Benjamin Constant, cidade próxima a Atalaia do Norte. Ele também está preso. A mulher de Jefferson é parente de Pelado, segundo a investigação.

Um terceiro preso é um irmão de Pelado, Oseney Oliveira, o Dos Santos, que nega participação no crime. Jefferson e Oseney foram transferidos para Manaus neste sábado (23), disse a PF.
 

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