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Cotidiano
A escultura em bronze em homenagem ao Marechal de Deodoro da Fonseca pesa cerca de 400 kg, tem em torno de 2 metros de altura e representa a mãe do Marechal, dona Rosa Paulina da Fonseca
18/02/2020 às 01:00 atualizado em 18/02/2020 às 11:06
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Uma das estátuas que compõe o monumento em homenagem ao Marechal Deodoro da Fonseca, no centro do Rio, foi furtada | /Tânia Rêgo/Agência Brasil
Uma das estátuas que compõe o monumento em homenagem ao Marechal Deodoro da Fonseca, no centro do Rio de Janeiro, foi furtada neste domingo (16). A escultura em bronze pesa cerca de 400 quilos, tem em torno de dois metros de altura e representa a mãe do Marechal, dona Rosa Paulina da Fonseca. Deodoro da Fonseca foi o primeiro presidente do Brasil, entre 1889 e 1891. As informações são da Agência Brasil.
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A Polícia Civil informou que o registro do caso foi feito na 9ª DP (Catete), que abriu inquérito para apurar os fatos. "Foi realizada a perícia no local. Diligências estão sendo feitas para identificar e prender os autores", diz a nota da polícia.
Segundo a Gerência de Monumentos e Chafarizes, vinculada à Subsecretaria Municipal de Conservação, no caso de vandalismo ou furto de grandes peças, como a da mãe do Marechal, é necessário fazer um levantamento orçamentário, depois uma licitação para que seja confeccionada uma nova escultura e feita a reposição.
O restaurador e fundador do grupo SOS Patrimônio, Marconi Andrade, lamenta que mais um monumento da cidade seja danificado. Segundo ele, o monumento, que data de 1937 e abriga os restos mortais do marechal Deodoro e de sua esposa, é alvo de furtos frequentes de figuras históricas e placas informativas. O objetivo dos criminosos é derreter e vender o bronze das peças. Para Andrade, falta fiscalização constante do patrimônio histórico e cultural.
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A estátua em bronze em homenagem a Noel Rosa, em Vila Isabel, na zona norte, é outro monumento cujas peças eram constantemente furtadas. Segundo a Subsecretaria Municipal de Conservação, o monumento foi retirado temporariamente e guardado no galpão da prefeitura para salvaguardar as peças que sofreram danos e que não foram furtadas.
Com um dos maiores acervos do país, a gerência cuida, atualmente, de 1.371 monumentos (entre bustos, esculturas, estátuas, relógios e chafarizes). O órgão informou manter um contrato de manutenção de cerca de R$ 900 mil. Os monumentos sob a tutela do município são vistoriados e os reparos necessários, como limpeza, conserto hidráulico, elétrico e reposição de pequenas peças são programados para que sejam executados ao longo do ano.
Um dos casos de maior repercussão no Rio foi o sumiço de seis vigas retiradas do Elevado Perimetral, na zona portuária, que pesavam mais de 110 toneladas. A Perimetral foi demolida como parte do projeto de construção do projeto Porto Maravilha.
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Os óculos da estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade, na Praia de Copacabana, também são alvo constante de furto.
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