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Cotidiano
Polícia Civil de Taboão da Serra trabalhava com três nomes, mas agora identificou um quarto suspeito; um deles já foi preso
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Daniel Cohen (esq.), titular do 1º de Taboão da Serra, Hélio Bressan (centro), delegado seccional de Taboão da Serra e Júlio Guebert (dir.), diretor do Demacro | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
A Polícia Civil de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, identificou quatro homens como suspeitos de participarem da tentativa de homicídio contra o prefeito da cidade, Aprígio (Podemos).
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O ataque ocorreu na última sexta-feira (18/10) e o chefe do Executivo continua internado. Na noite de terça-feira (22/10), ele foi transferido da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para um quarto no Hospital Israelita Albert Einstein.
Os policiais de Taboão da Serra já prenderam um dos investigados. O nome dele não foi divulgado. Outros três suspeitos ainda são procurados. Os quatro seriam os responsáveis de executarem o crime.
Aos menos cinco tiros foram disparados contra o carro onde Aprígio estava. Em entrevista à Gazeta na ocasião, o delegado responsável pela Seccional de Taboão da Serra, Hélio Bressan, reforçou que os tiros tinham características de ter saído de um fuzil.
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Inicialmente, a Polícia Civil de Taboão da Serra trabalhava com três nomes, mas agora identificou um quarto suspeito. Essa foi a primeira etapa da investigação. Ainda segundo a polícia, os quatro já estão com mandado de prisão temporária decretado.
O segundo passo será entender a motivação do crime para, em seguida, desvendar quem é o mandante.
Durante uma coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (24/10), o delegado Hélio Bressan, atualizou alguns passos da investigação.
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De acordo com o comandante do processo, dois suspeitos estavam no carro que efetuaram os tiros contra Aprígio.
O terceiro suspeito aguardava a dupla de atiradores em um ponto do Rodoanel, também na Grande São Paulo. No local, o carro utilizado nos disparos foi carbonizado. Os criminosos teriam fugido em um Siena verde.
A participação do quarto envolvido não foi divulgada, nem sua identidade.
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"Caso de extrema gravidade. Um ataque a um prefeito no exercício de sua função. Começamos pelos executores. Já temos as identidades e depois partiremos para entender a motivação. Na sequência entraremos na terceira etapa que será entender se temos um possível mandante", disse Bressan.
O delegado complementou ao dizer que os criminosos se conheciam. "Vamos até o fim desta história. É a função da Polícia Civil de São Paulo. Temos um preso e estamos na busca dos outros. Três já possuem passagem pela polícia. Podemos dizer que eles se conheciam", complementou Bressan em coletiva de imprensa na sede da Delegacia Seccional de Taboão da Serra, no Jardim da Gloria.
Participaram da coletiva de imprensa, Daniel Cohen, titular do 1º DP de Taboão da Serra, Hélio Bressan, delegado seccional de Taboão da Serra e Júlio Guebert, diretor do Demacro.
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Ainda durante o encontro, o delegado seccional afirmou que aguarda o laudo do IML para entender o tiro em Aprígio.
"Eu tenho que esperar o laudo médico para me dizer o que aconteceu, mas todas as pessoas que estavam dentro carro e quem estava lá no socorro está dizendo que ele tinha tomado tiro. Eu não tenho nenhum motivo para não acreditar nisso”, disse Bressan.
Bressan também confirmou que ainda não interrogou o chefe do Executivo de Taboão da Serra.
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