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Cotidiano
Conhecido como Colômbia, o peruano Rubens Villar Coelho também é investigado por suposto tráfico e compra ilegal de pescado
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Indigenista Bruno Pereira e jornalista Dom Phillips | Reprodução
A Polícia Federal prendeu o principal suspeito de ser o mandante do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. O crime ocorreu no início de junho, na região do Vale do Javari, no Amazonas.
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A PF confirmou ao UOL a prisão do peruano Rubens Villar Coelho, o Colômbia. Investigado por suposto tráfico e compra ilegal de pescado, ele seria o mandante dos assassinatos.
Ele foi detido nesta quinta-feira (7), em flagrante, pela delegacia de Tabatinga usando documentos falsos, pena que pode passar de quatro anos sem permissão para pagamento de fiança. A expetativa é a de que a polícia peça prisão temporária para aprofundar as investigações.
Nesta sexta (8) também vence o prazo das prisões de Amarildo da Costa de Oliveira, o Pelado; Oseney da Costa de Oliveira, o Dos Santos; e Jefferson da Silva Lima, o Pelado da Dinha -outros suspeitos de participação no crime.
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O assassinato de Bruno e Dom envolveu um grupo de pescadores ilegais, que atuam principalmente com pesca do pirarucu, segundo indícios coletados nas investigações.
O indigenista era um dos responsáveis pelo serviço de vigilância indígena implementado pela Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari).
Esses vigilantes apontavam diariamente a presença de invasores na terra indígena e nas imediações. Foram esses mesmos indígenas que empreenderam as buscas pelos corpos.
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Nesta semana, a juíza responsável pelo processo sobre Bruno e Dom , Jacinta Silva dos Santos, da comarca de Atalaia do Norte (AM), decidiu enviar o caso para a Justiça Federal.
A magistrada atendeu a um pedido feito pelo Ministério Público do Amazonas, que considerou que o caso é de competência federal.
Segundo ela, o relatório das investigações feitas pela Polícia Civil e pela Polícia Federal conclui que a motivação do crime estaria relacionada com os direitos indígenas, tema de responsabilidade da Justiça Federal.
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"Essas informações não constavam anteriormente nos autos, o que permitia, portanto, a atuação do juízo estadual nesse processo", afirmou a juíza, em nota enviada à imprensa nesta quinta-feira (7).
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