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Cotidiano
Gean Loureiro, que exerce o seu primeiro mandato, foi alvo da Operação Chabu
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O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (sem partido), exerce o seu primeiro mandato a frente da capital catarinense | /CRISTIANO ANDUJAR/PMF
O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (sem partido), foi preso na manhã desta terça-feira pela Polícia Federal. O político, que exerce o seu primeiro mandato a frente da capital catarinense, foi alvo da Operação "Chabu", que também cumpre mandados de prisão e busca e apreensão em Porto
Alegre (RS).
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A prisão do prefeito foi confirmada pela prefeitura. Por meio de nota, o chefe de gabinete Bruno Oliveira informou que Loureiro está na sede da Polícia Federal, no bairro da Agronômica e que "já concordou em prestar todas as informações necessárias". Ele iria participar de uma cerimônia de inauguração de uma obra viária, mas não compareceu.
"Informações que temos é de que trata-se de uma operação que investiga policiais. Informações preliminares dão conta de que não há nenhum ato ou desvio de recursos públicos relacionados a prefeitura e de que a suposta relação entre o Prefeito Gean Loureiro e os envolvidos não teria nenhuma ligação com eventuais atos", disse.
A ação desta terça-feira é um desdobramento da Operação Eclipse deflagrada em agosto de 2018. Segundo a Polícia Federal, há indícios que uma organização criminosa construiu uma rede composta por políticos, empresários, e servidores da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal responsáveis por órgão de inteligência e investigação. O objetivo era embaraçar investigações policiais e proteger o núcleo político em troca de vantagens financeiras e políticas.
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A PF investiga o vazamento de informações a respeito de operações policiais a serem deflagradas e até o contrabando de equipamentos de contra inteligência. O processo corre em segredo de Justiça Também foram presos nesta operação Fernando Caieron, delegado da Polícia Federal, e Luciano Veloso Lima, ex-secretário da Casa Civil do Estado na gestão Eduardo Moreira (MDB). Entre os presos ainda está Marcelo Roberto Paiva Winter. Ele é agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e atua na área de crimes de alta tecnologia, auxiliando em investigações e em forense
computacional.
A reportagem não localizou a defesa de Fernando Caieron e de Marcelo
Winter.(FP)
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