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Processo também gera biocarvão poroso, que pode ser usado para limpar águas residuais ou como fertilizante | Pexels
A Polícia Federal (PF) iniciou no Pará um estudo inovador para criar biocombustível a partir da maconha apreendida. O projeto, chamado “Cannabiocombustível”, está sendo desenvolvido com o apoio das Universidades Federais do Pará (UFPA) e de Santa Catarina (UFSC).
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O objetivo é gerar biocombustível através da decomposição da Cannabis sativa. Segundo o Perito Criminal Federal Antônio Canelas, o processo já está gerando bio-óleo, que pode ser transformado em gasolina, diesel e querosene verdes. No entanto, a pesquisa ainda está em fase de ajustes para melhorar a eficiência e a qualidade do combustível produzido.
Além disso, o processo também gera biocarvão poroso, que pode ser usado para limpar águas residuais ou como fertilizante, e um líquido aquoso (vinagre pirolítico), que pode servir como conservante de alimentos ou fungicida.
A temperatura do processo pode chegar a 500°C, e o reator, dependendo do tamanho, pode processar até uma tonelada de maconha em 24 horas. A PF afirma que ainda não se sabe todas as possíveis aplicações dos produtos gerados, e novas propriedades, como usos medicinais do bio-óleo, podem ser descobertas com mais análises.
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Os óleos feitos à base de canabidiol são ofertados na primeira clínica pública do Brasil em Ribeirão Pires, no ABC Paulista.
Esse projeto de biocombustível, além de gerar energia renovável, reduzir os custos e problemas logísticos da Polícia Federal, diminuindo a necessidade de armazenamento e transporte das drogas apreendidas.
Isso também evita a montagem de grandes operações para incinerar os materiais, que frequentemente precisam ser levados para locais distantes.
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