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Cotidiano
As armas estavam na Gardênia Azul, na zona oeste do Rio, a mesma comunidade da quadrilha suspeita de matar três médicos na Barra da Tijuca
19/10/2023 às 20:00 atualizado em 19/10/2023 às 20:26
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Polícia do Rio apreende 8 das 21 metralhadoras do Exército furtadas em SP | Reprodução/TV Globo
A Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu nesta quinta-feira (19) 8 das 21 metralhadoras de haviam sido furtadas do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri, na Grande São Paulo. As armas estavam na Gardênia Azul, na zona oeste do Rio, a mesma comunidade da quadrilha suspeita de matar três médicos na Barra da Tijuca.
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A apreensão foi confirmada também pelo Comando Militar Sudeste em entrevista coletiva nesta quinta.
A falta de 13 metralhadoras .50 (antiaéreas) e oito de calibre 7,62 foi notada durante uma inspeção. O Exército afirmou que os armamentos foram recolhidos para manutenção.
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Nesta quinta-feira (19), a Folha de S.Paulo mostrou que o Exército havia identificado três militares suspeitos de participar do do furto das armas e que a Força investigava se o trio havia sido cooptado por facções criminosas para o extravio do armamento.
Segundo relato à reportagem, por oficiais que acompanham a investigação, a principal suspeita é que as armas tenham sido roubadas no feriado do Dia da Independência, em 7 de setembro, quando o quartel estava esvaziado.
O sumiço das 21 metralhadoras foi notado por militares do Arsenal de Guerra no último dia 10, quando era realizada uma inspeção.
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Esse tipo de controle não é feito periodicamente na unidade militar e, segundo relatos à reportagem, só é realizado quando alguém precisa destrancar o armário em que as armas ficam guardadas para pegar parte do armamento.
Após abrir a reserva, o militar é obrigado a contar quantas armas permanecem guardadas, trancadas em cabides, e anotar os números em um arquivo interno da Força.
Quando o militar que fazia a contagem percebeu o sumiço das metralhadoras, informou ao superior hierárquico e então foi aberto o inquérito.
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As apurações são conduzidas por um coronel vinculado ao DCT (Departamento de Ciência e Tecnologia), que fica em Brasília; a coordenação dos trabalhos, porém, é realizada pelo Comando Militar do Sudeste.
A primeira decisão do Exército foi manter aquartelados os 480 soldados e oficiais que integram o Arsenal de Guerra. Na última terça (17), 320 militares foram liberados pela Força.
O Comando Militar do Sudeste afirma que a situação da tropa passou de "estado de prontidão para sobreaviso, o que significa uma redução do efetivo da tropa aquartelada".
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O comandante do Exército, general Tomás Paiva, disse à reportagem que a Força está empenhada em solucionar o caso. "Não vamos medir esforços para recuperar as armas e punir os responsáveis", afirmou.
Em tom semelhante, o general Achilles Furlan, chefe do DCT, disse que "o Exército não vai desistir de encontrar essas armas".
O Ministério Público Militar foi comunicado do sumiço das armas e solicitou informações sobre a investigação ao Exército.
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Os procuradores militares, porém, só devem participar do caso após a conclusão do inquérito conduzido pela Força.
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