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Cotidiano
De acordo a pasta, os suspeitos eram alvo de ordem judicial de prisão por crimes ligados à pedofilia
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Vista aérea do autódromo de Interlagos | Rubens Chaves/ Folhapress
A Polícia Civil de SP informou ter prendido dez foragidos da Justiça durante o Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1, no Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital paulista, entre sexta (3) e sábado (4). As prisões teriam sido realizadas pela Deatur (Divisão Especial de Atendimento ao Turista).
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De acordo com nota divulgada pela pasta, os suspeitos eram alvo de ordem judicial de prisão por conta de condenações em processos ou decisões cautelares, pelo cometimento de crimes ligados à pedofilia, entre outros. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
A polícia chegou a divulgar a prisão de condenado por roubo, mas, à Folha de S.Paulo, pasta disse que o homem conseguiu escapar "antes da chegada das equipes policiais".
As prisões aconteceram, ainda segundo o governo paulista, após a identificação dos suspeitos entre o público após o cruzamento de dados entre a Secretaria da Segurança e a organização do evento. A polícia não detalhou, porém, como ocorreram as identificações e as prisões, se dentro ou fora do autódromo.
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Em nota, a pasta diz que a partir da integração do sistema da segurança pública ao banco de dados da organização do evento, algoritmos analisaram em tempo real as informações cadastrais do público e geraram alertas para o efetivo policial empregado no evento.
O sistema teria funcionado desde o momento da compra do ingresso, fazendo a verificação em bases de dados estaduais e federais, sempre segundo a pasta. "Um dos indivíduos, condenado por estupro de vulnerável, foi detido enquanto trabalhava em uma empresa de limpeza contratada para o evento", diz nota.
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Para o GP de Fórmula 1, o governo paulista diz contar com colaboração da Interpol para o compartilhamento e uso da base de dados para identificar pendências criminais envolvendo o público estrangeiro, mas todas as detenções realizadas até sábado eram de brasileiros.
Os presos foram encaminhados para audiências de custódia e permanecem à disposição do Poder Judiciário, afirma governo paulista.
A Secretaria da Segurança informou, ainda, que tropas especiais da PM desenvolveram há duas semanas operações preventivas no entorno do autódromo de Interlagos para reduzir a criminalidade.
Desde sexta (3), a PM diz ter montado um cinturão de segurança no entorno do autódromo. Um posto de comando também foi instalado no local para coordenar as ações externas e direcionar o fluxo de atuação dos PMs. Neste domingo, dia da corrida, serão empregados 1,3 mil PMs.
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A prisão de suspeitos por esse tipo de situação, que não é considerada criminal, é usada pela polícia paulista para turbinar balanços de operações. Na Operação Escudo, por exemplo, segundo dados da Defensoria, cerca de 30% das prisões eram de homens procurados por atrasar pagamento de pensão.
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