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Cotidiano

Polícia de SP prende dois suspeitos de receptação de autopeças

Os dois homens são suspeitos de serem os maiores receptadores de autopeças do País

Leonardo Sandre

23/09/2022 às 16:44  atualizado em 27/11/2023 às 20:33

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Com uma ordem da Justiça, policiais civis entraram numa mansão, em um condomínio em Goiás

Com uma ordem da Justiça, policiais civis entraram numa mansão, em um condomínio em Goiás | Reprodução/TV Globo

A polícia de São Paulo prendeu homens suspeitos de serem os maiores receptadores de autopeças do país. O Jornal Hoje, da TV Globo, mostrou que a quadrilha roubava até 30 carros por semana em SP e revendia as peças no mercado clandestino de quatro estados. 

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Com uma ordem da Justiça, policiais civis entraram numa mansão, em um condomínio em Goiás. O morador procurado era B. L. M. F., que se apresenta como empresário, é apontado pela investigação como chefe da organização criminosa que movimenta autopeças roubadas pelo País. 

O homem indicado como braço direito de B. também foi preso em Goiânia. De acordo com polícia, L. G. L. é suspeito de coordenar a distribuição dos produtos roubados.

Segundo os policiais, a quadrilha era dividida em grupos. O primeiro era dos ladrões de carros e o segundo era dos mecânicos que desmanchavam os carros roubados. Quinze pessoas foram presas. 

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O esquema criminoso começou a ser desvendado em fevereiro, quando investigadores fiscalizaram galpões em Suzano e Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, que estavam cheios de autopeças. Um caminhão estava carregado com pacotes de peças de veículos roubados. 

A investigação revelou ainda que depois de empacotadas, as peças ilegais eram levadas para Goiás, e em seguida, distribuída para lojas em Minas Gerais e no Pará. 

Empresa com sede no Rio de Janeiro que foi descoberta por nossa investigação. Até aqui foram feitos os bloqueios de mais de R$ 15 milhões desses suspeitos identificados e presos nessa operação”, diz o delegado Paul Henry Verduraz.

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Nesta sexta-feira (23), policiais visitaram um endereço que deveria funcionar uma loja de autopeças. Segundo as investigações, nos primeiros quatro meses desse ano, a loja movimentou quase R$ 3 milhões. No local havia só uma casa. A suspeita é de que a empresa de fachada era usada para lavar dinheiro. 

A advogada Jéssika Santos, que defende B. F. e L. L., disse que não vai se manifestar porque ainda não teve acesso ao teor das investigações. Ela disse ainda que os dois são inocentes e que isso será demonstrado com a apresentação de toda a documentação.

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