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Cotidiano
Investigação contra o vereador atende a uma determinação do Ministério Público de São Paulo
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CPI proposta Rubinho Nunes queria investigar a atuação de ONGs na região da Cracolândia e padre Júlio Lancellotti/Divulgação/Câmara Municipal de São Paulo e Reprodução/Instagram |
A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito contra o vereador Rubinho Nunes (União Brasil) para investigar o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o padre Júlio Lancellotti.
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A investigação contra o vereador atende a uma determinação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que acatou um pedido do Instituto Padre Ticão.
O instituto denunciou que Rubinho Nunes cometeu abuso ao instalar uma CPI contra o padre Júlio Lancellotti, “mesmo sem qualquer indício de conduta criminosa por parte do pároco, com única motivação de produzir ganho pessoal de capital político".
O promotor Paulo Henrique Castex avaliou que o caso merece ser esclarecido para apurar se houve conduta com repercussão criminal, e por isso instaurou o inquérito.
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"Vou estudar uma Representação Criminal contra os responsáveis pelo instituto por Denunciação Caluniosa Eleitoral, haja vista que aguardaram a eleição se avizinhar para apresentar a estapafúrdia denúncia", escreveu.
Em suas redes sociais, o vereador disse que vai estudar uma representação criminal contra os responsáveis pelo instituto por denunciação caluniosa eleitoral, "haja vista que aguardaram a eleição se avizinhar para apresentar a estapafúrdia denúncia".
Rubinho Nunes protocolou dois pedidos de aberturas de CPIs na Câmara de São Paulo. Veja:
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Em dezembro de 2023, ele solicitou uma investigação para apurar ONGs que atuam na Cracolândia. O nome do padre Júlio não foi citado no texto, mas o vereador passou a atacar o religioso nas redes sociais.
E em março deste ano, o vereador protocolou outro pedido para investigar abuso e assédio sexual contra pessoas vulneráveis, usuárias de drogas e em situação de rua na capital. A proposta tem como foco principal o padre Júlio, apesar de o nome do pároco não ser mencionado no texto.
*Texto sob supervisão de Lara Madeira
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