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Cotidiano
Caso estava exclusivamente com a justiça militar, mas DHPP entrou no caso após pedido do Ministério Público
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Clóvis Marcondes de Souza ao lado de família durante um jogo do Palmeiras, uma das suas paixões | Arquivo pessoal
A Polícia Civil vai investigar a morte de um aposentado de 70 anos, baleado por um policial militar durante abordagem a dois outros homens na última terça (7) no Tatuapé, zona leste de São Paulo. Até então só a justiça militar estava no caso.
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A mudança se deu após o Ministério Público (MP) pedir para o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investigar a morte.
Uma câmera de segurança mostra quando Clóvis Marcodes de Souza é baleado na cabeça pelo sargento Roberto Marcio de Oliveira, de 49 anos, e cai na calçada na rua Platina. A vítima não tinha qualquer relação com os suspeitos e estava indo a uma drogaria comprar medicamentos.
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A morte vai ser apurada agora como homicídio doloso (quando há intenção de matar). O registro do boletim de ocorrência só foi feito neste sábado (11).
Segundo o portal G1, também será investigada a possibilidade de que a morte de Clóvis foi um homicídio doloso por dolo eventual (quando se assume o risco de matar, no caso de dolo eventual).
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Antes, a investigação estava sendo feita somente pela Polícia Militar, que alegou que o disparo foi "acidental". Segundo o Código Penal Militar, pelo fato de ser um homicídio culposo (sem intenção de matar) cometido por um policial militar, ele poderia ser apurado exclusivamente pela Polícia Judiciária Militar.
O sargento Roberto Marcio de Oliveira, de 49 anos, agente que fez o disparo que matou Clóvis, foi preso em flagrante e depois teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Militar. Ele está detido atualmente no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da Capital.
O idoso completaria 71 anos em 27 de maio, era casado e deixou dois filhos.
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