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Cotidiano

Suicídio é a maior causa de morte entre agentes da Polícia Civil, segundo estudo

Estudo realizado pela Adepesp (Associação de Delegados de Polícia do estado, o número de suicídio entre policiais é maior que o número de mortes em serviço

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Balanço apontou que a categoria de delegados registrou 10 suicídios em 2020, mesma quantidade registrada em 2019

Balanço apontou que a categoria de delegados registrou 10 suicídios em 2020, mesma quantidade registrada em 2019 | /Divulgação/Secretaria de Segurança Pública

Segundo levantamento realizado pela Associação de Delegados de Polícia do estado (Adepesp), o número de suicídio de policiais civis no estado de São Paulo é maior que as mortes exercendo a profissão, entre 2015 e setembro de 2021, 61 policiais civis se suicidaram e 21 policiais morreram exercendo a profissão.

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Até agosto de 2021, foram seis casos de suicídios na corporação, e um deles foi de uma mulher. Os demais suicídios foram de policiais homens.

Segundo a associação, até agosto de 2021, apenas um policial civil morreu executando seu trabalho. Atualmente, a Polícia Civil tem cerca de 28 mil agentes ativos.

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Um levantamento realizado em janeiro pelo Sindicato dos Delegados da Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp), fez o demonstrativo que o salário dos delegados paulistas é o menor comparado com outros estados do país. A remuneração, segundo dados fornecidos em dezembro de 2020, era de R$10.382,48. A maior remuneração é do estado do Mato Grosso, com o valor de R$24.451,11.

A categoria de delegados registrou 10 suicídios em 2020, mesma quantidade registrada em 2019.

Em setembro de 2020, a Polícia Civil, realizou uma transmissão on-line para a categoria, sobre a prevenção ao suicídio, diversos assuntos foram abordados, e frisaram a importância de identificar pessoas em situação de risco.

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Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) colocou que ‘’a saúde física e mental dos policiais é uma prioridade’’, e informou que a Polícia Civil conta com uma Divisão de Prevenção e Apoio Social (DPAA), onde psicólogos e assistentes sociais ficam disponíveis para atendimento clínico e emergencial. "Além disso, a Academia de Polícia (Acadepol) e a Corregedoria da Polícia Civil também dispõem de profissionais dessas especialidades para o acolhimento e atenção aos policiais civis, independentemente da carreira ou tempo de serviço".

"Os atendimentos são realizados voluntariamente, de forma presencial a distância por vídeo-chamada, seja por orientação médica, encaminhamento do superior hierárquico ou ainda pela identificação desse tipo de suporte durante os trabalhos de grupo realizados periodicamente nas unidades policiais. Os casos de suspeita de problemas psiquiátricos/psicológicos são encaminhados ao Departamento de Perícias Médicas do Estado (DPME) para avaliação", afirmou em nota a SSP.

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