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Cotidiano
Justiça decretou prisão de Celso Edgar da Silva, que fugiu após atear fogo e matar Fabricio Alves de Araújo, na última sexta (24), em Mauá
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Celso Edgar da Silva (ao centro) aparece em dois vídeos. No da direita ele ameaça Fabrício Alves de Araújo. No da esquerda ele ateia fogo no desafeto | Reprodução/Arquivo pessoal
A Polícia Civil está á procura do soldador que ateou fogo e matou o marido de uma funcionária da mesma oficina em que trabalhavam em Mauá, na Grande São Paulo. O crime foi gravado por uma câmera de segurança, nesta última sexta-feira (24).
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A Justiça decretou recentemente a prisão temporária de Celso Edgar da Silva, de 29 anos, pelo assassinato de Fabricio Alves de Araújo, de 45 anos, na semana passada. No entanto, o investigado segue foragido.
Um dia antes do crime, na quinta-feira (23), a esposa de Fabrício gravou o momento em que o soldador aparece dirigindo e ameaça o marido dela, que estava em outro carro.
Na sexta, uma câmera de segurança registrou o momento em que o soldador se aproxima, joga um líquido inflamável em Fabrício e ateia fogo nele. A vítima estava dentro do automóvel, estacionado em frente à empresa em que a esposa e o agressor trabalham.
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Fabrício ainda sai do carro com o corpo em chamas. Ele foi socorrido e levado para um hospital com 80% do corpo queimado. Mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Celso fugiu após o crime.
De acordo com o portal G1, o caso foi registrado na Polícia Civil como homicídio doloso (aquele no qual há a intenção de matar) qualificado por motivo fútil, emprego de fogo e emboscada sem dar chance de defesa à vítima. A investigação é feita pelo 3º Distrito Policial (DP), em Mauá. A delegacia pediu a prisão temporária de Celso à Justiça, que concordou.
Motivação
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A mulher da vítima - que não teve sua identidade revelada - contou à TV Globo que ela e o soldador trabalhavam em uma oficina automotiva, no Parque Boa Esperança. Ela atua no departamento administrativo e é responsável pelo pagamento dos funcionários.
A funcionária disse que Celso reclamou que não havia recebido R$ 150 que o dono da empresa lhe prometeu além do salário por ter feito um serviço extra.
Como não foi avisada desse acordo, a mulher falou que fez o pagamento ao soldador sem considerar esse valor, o que, segundo ela, revoltou o empregado, que ficou agressivo.
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Depois disso, a funcionária disse que passou a ser hostilizada por Celso. Segundo ela, quando o marido foi buscá-la na oficina, o soldador começou a xingá-la. Depois, Fabrício tentou defendê-la e acabou discutindo com Celso.
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