Polícia Civil desconhece motivo de ataque a prefeito de Taboão da Serra

A Polícia Civil de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, ainda não sabe a motivação do atentado contra o prefeito da cidade, Aprígio (Podemos). O carro do chefe do Executivo foi alvo de tiros no dia 18 deste mês. As autoridades identificaram quatro suspeitos de participarem da ação. Um deles já foi detido. 

O ataque ocorreu por volta das 14h30 da última sexta-feira e Aprígio continua internado. Na noite desta terça-feira (22/10), ele foi transferido da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para um quarto no Hospital Israelita Albert Einstein. 

Aos menos cinco tiros foram disparados contra o carro onde Aprígio estava. Em entrevista à Gazeta na ocasião, o delegado responsável pela Seccional de Taboão da Serra, Hélio Bressan, reforçou que os tiros tinham características de ter saído de um fuzil.  

Polícia Civil apura motivações de atentado 

Durante uma coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (24/10), o delegado Hélio Bressan, afirmou que a polícia ainda apura as motivações da tentativa de homicídio e se há mandantes do crime.

No veículo onde o prefeito estava, também o acompanhavam o seu motorista, um fotógrafo e um secretário. Eles não se feriram.

"Caso de extrema gravidade. Um ataque a um prefeito no exercício de sua função. Começamos pelos executores. Já temos as identidades dos suspeitos de executarem o crime e depois partiremos para entender a motivação. Na sequência entraremos na terceira etapa que será entender se temos um possível mandante", disse Bressan.

Inicialmente, a Polícia Civil de Taboão da Serra trabalhava com três nomes, mas identificou um quarto suspeito. Ainda segundo a polícia, os quatro já estão com mandado de prisão temporária decretado. 

Participaram da coletiva de imprensa, Daniel Cohen, titular do 1º DP de Taboão da Serra, Hélio Bressan, delegado seccional de Taboão da Serra e Júlio Guebert, diretor do Demacro.