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Cotidiano

Polícia ainda procura suspeito de matar historiador em Campinas; crime de homofobia segue em pauta

Investigação indicou ainda que um homem que esteve com a vítima em um bar na Avenida das Amoreiras é tratado como suspeito

Leonardo Sandre

14/09/2023 às 12:37  atualizado em 21/09/2023 às 16:39

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Gilberto Pereira Schneiker foi encontrado morto em Campinas, em 10 de setembro

Gilberto Pereira Schneiker foi encontrado morto em Campinas, em 10 de setembro | Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil de Campinas, no interior de São Paulo, confirmou nesta quarta-feira (13) que a hipotése de Gilberto Pereira Schneiker, de 31 anos, ter sido vítima de crime de homofobia não está descartada. A investigação indicou ainda que um homem que esteve com a vítima em um bar na Avenida das Amoreiras é tratado como suspeito.

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De acordo com o registro policial, o corpo foi encontrado na manhã de domingo, por um morador que caminhava pela Marginal Capivari, próximo à Lagoa do Mingone. Ele chamou a Guarda Municipal que preservou o local até a chegada da equipe de peritos da Polícia Civil.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em Campinas ouviu os três primeiros depoimentos sobre o caso na tarde desta quarta. Detalhes sobre os conteúdos não foram divulgados.

Duas pedras com marcas de sangue foram encontradas próximas ao local, possivelmente usadas na agressão ao historiador. O caso foi registrado como homicídio de autoria desconhecida.

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"Não descartamos [o crime de homofobia]. Hoje ouvimos mãe e [dois] amigos da vítima. Estamos buscando imagens para esclarecer o crime. Autoria ainda indefinida", explicou o delegado responsável pelo caso, Rui Pegolo.

Segundo a mãe da vítima, Gilberto trabalhou até a meia-noite de sábado (9) e foi se encontrar com ela em um bar da região. A mulher, o namorado dela e o rapaz ficaram no local até por volta de 1h30.

Como trabalharia cedo no dia seguinte, ela e o namorado foram embora. Gilberto disse que também deixaria o local em seguida, mas não apareceu em casa.

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Na manhã seguinte, quando a mãe entrou em contato com a polícia para informar o desaparecimento, ela soube do assassinato. "O corpo está dilacerado, mas sua memória nunca será apagada", escreveu em redes sociais.

Apuração policial

De acordo com Pegolo, existe a possibilidade de que tenha ocorrido um desentendimento entre Schneiker e um homem com quem ele conversou em um bar, na madrugada de domingo.

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"Falar que é um crime de ódio está um pouco distante ainda porque aparentemente, pelas últimas filmagens que temos, estava tudo bem. Tanto que saíram lado a lado. Pode ter tido um desacerto entre eles, desacordo, a vítima estava sem dinheiro [...] O dinheiro e celular estavam no carro da mãe, foi embora e levou documentos. A gente está apurando essa hipótese de briga", disse Pegolo.

Segundo a polícia, o historiador teria pago bebida e uma porção ao outro homem que conversava com ele, e imagens indicam um princípio de discussão antes da saída. O DHPP também suspeita que o rapaz sabia sobre a câmera interna.

De acordo com o delegado, Schneiker deixou o local acompanhado deste homem por volta das 3h. O suspeito usava boné e não havia sido notado anteriormente por funcionários do bar. A polícia busca imagens para tentar identificá-lo e, com isso, conseguir esclarecer o caso.

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Schneiker foi sepultado terça-feira no Cemitério dos Amarais, em Campinas.

*Assistente de redação, sob supervisão

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