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Podemos blindou carro para que Moro usasse durante campanha

Nos quase cinco meses em que ele esteve no Podemos, o partido avalia ter desembolsado cerca de R$ 3 milhões com o ex-juiz

Folhapress

06/04/2022 às 13:24  atualizado em 06/04/2022 às 13:28

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 Alessandro Vieira avalia que faltou

Alessandro Vieira avalia que faltou | José Cruz/Agência Brasil

A blindagem de um carro para que Sergio Moro utilizasse durante a campanha presidencial faz parte da lista de investimentos realizados pelo Podemos em seu projeto para o ex-juiz, que no último momento da janela partidária decidiu deixar a sigla e se filiar à União Brasil.

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Nos quase cinco meses em que ele esteve no Podemos, o partido avalia ter desembolsado cerca de R$ 3 milhões com o ex-juiz, em cálculo que inclui o pagamento de salários mensais de R$ 22 mil brutos, R$ 210 mil no evento de filiação e R$ 600 mil em uma pesquisa qualitativa de intenção de voto.

Em nota de sua assessoria de comunicação, Moro afirma que "o veículo será incorporado ao patrimônio do Podemos. Aliás, o partido já tinha em seu acervo um carro blindado."

A saída de Moro do Podemos provocou ressentimentos na cúpula do partido, que, nos bastidores, acusa o ex-juiz de traição e argumenta ter dado liberdade, destinado recursos e atendido a todas as suas demandas.
Em nota, a presidente do Podemos, Renata Abreu, disse que o partido ofereceu estrutura e garantia de recursos para a futura campanha.

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"Para a surpresa de todos, tanto a Executiva Nacional quanto os parlamentares souberam via imprensa da nova filiação de Moro, sem sequer uma comunicação interna do ex-presidenciável", disse a deputada, na nota.
Moro já vive uma crise em seu novo partido, a União Brasil. Em um primeiro momento afirmou que havia desistido provisoriamente da corrida presidencial. Nesse cenário, o ex-juiz do Paraná seria candidato a deputado federal ou a senador por São Paulo.

Em seguida, porém, recuou da desistência e afirmou que mantinha sua pré-candidatura. Lideranças do partido então se mobilizaram para dizer que impugnariam sua filiação caso ele insistisse em dizer que poderia concorrer à Presidência.

O ex-juiz continua tocando sua pré-campanha presidencial como se nada tivesse mudado.

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