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Cotidiano
A operação foi realizada nas divisas de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
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A ação ocorreu nas divisas de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul | Rovena Rosa/Agência Brasil
A terceira fase da Operação SULMaSSP prendeu 2,5 mil pessoas, apreendeu mais de 10 toneladas de drogas e retirou das ruas 113 armas de fogo entre os dias 7 e 10 de novembro. A ação ocorreu nas divisas de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
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A operação é resultado do terceiro encontro dos secretários da Segurança Pública dos cinco estados, realizado em setembro no Mato Grosso do Sul.
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A iniciativa busca integrar as forças policiais para combater a criminalidade nas regiões de divisas e fronteiriças, em especial, o crime organizado. Para isso, além das ações pontuais de fiscalização conjunta, o SULMaSSP também amplia a troca de dados e de informações de inteligência policial.
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Ao todo, mais de 14,3 mil policiais, em 5,9 mil viaturas, participaram da operação, que ainda contou com o apoio de 10 aeronaves. Cerca de 137 mil pessoas foram abordadas pelos agentes, que também apreenderam 164 mil maços de cigarro e 2 mil itens contrabandeados ou por descaminho.
Outras fases
A primeira fase da operação ocorreu em maio, logo após o primeiro encontro da SULMaSSP, realizado no final de março no Paraná. Durante os trabalhos policiais, foram apreendidas 3,3 toneladas de maconha, 92,4 quilos de cocaína, 21,5 quilos de crack e 2,1 quilos de haxixe. Além disso, 127 pessoas foram presas e seis adolescentes foram apreendidos. Já na segunda fase, realizada em julho, foram presas 1,1 mil pessoas e apreendidas 7,9 toneladas de drogas.
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Os encontros
Os trabalhos foram iniciados em Curitiba, no Paraná, no final de março. À época, as forças policiais puderam elaborar um diagnóstico sobre as principais dificuldades enfrentadas pelas forças públicas no combate ao crime e estabeleceram diretrizes para as atuações integradas.
Já no segundo encontro, realizado em São Paulo, em junho, foram elaboradas três principais propostas. A primeira foi a alteração da Lei 7560/86 (FUNAD), para que sejam repassados aos estados de 50 a 70% dos recursos apreendidos derivados do crime organizado. A segunda, uma manifestação de apoio ao PL 6579/13, que prevê o fim das saídas temporárias e pede uma audiência do grupo com o Senado Federal. Já a última foi uma carta apresentada aos parlamentares para reforçar o debate de segurança pública e política criminal no Brasil, através da produção dos 12 grupos de trabalho.
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A terceira reunião no Mato Grosso do Sul efetivou o trabalho em conjunto entre os estados no combate ao crime com a formalização do termo de cooperação.
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