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PM Henrique Velozo é suspeito de ter atirado na cabeça de Leandro Lo | Reprodução
O tenente da Polícia Militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, suspeito de ter matado o lutador de jiu-jítsu, Leandro Lo Pereira do Nascimento, já havia sido condenado por agressão a um colega de profissão, segundo informações do TJM (Tribunal de Justiça Militar). Henrique cumpria pena em regime aberto desde 20 de julho por este caso de agressão ocorrida 2017, em uma balada na zona oeste de São Paulo.
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Agora preso temperariamente por 30 dias, o PM deverá responder por suspeita de ter atirado contra a cabeça e matado o atleta de 33 anos, Leandro Lo, na madrugada de domingo (7), também na Capital. O texto conta com informações do portal "R7".
Em audiência de custódia realizada na tarde desta segunda-feira (8) no Fórum Criminal da Barra Funda, o juiz entendeu que Henrique deve permanecer preso temporariamente.
Fátima Lo, mãe do campeão mundial de jiu-jítsu, Leandro Lo Pereira do Nascimento, disse em entrevista à TV Globo nesta segunda-feira (8) que o policial que teria atirado e assassinado seu filho também era praticante do esporte, conhecia a vítima e provocou a confusão num show de pagode neste final de semana.
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"Ele era lutador na vida, nos tatames ele só trouxe alegria para a gente. Muito preocupado com a família. Ele era a alegria em pessoa e uma pessoa que fez isso com ele... E a pessoa conhecia ele, porque era do jiu-jitsu também, e acabou acontecendo. A pessoa já foi para isso, com certeza já foi pra isso, só que a gente não sabe o porquê."
"Porque não tem explicação, a forma estúpida que aconteceu. Porque ele provocou uma confusão gente, justamente para o Leandro reagir e nessa ele tirou a vida do meu filho", declarou Fátima.
Segundo ela, o desentendimento causado pelo PM teria acontecido no Clube Sírio, na zona sul de São Paulo.
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Condenação por agressão
De acordo com um documento do TJM, o episódio de agressão que levou à condenação de Henrique ocorreu em 2017 quando o policial estava de folga e agrediu com socos o colega da PM Flávio Alves Ferreira, que trabalhava na madrugada de 27 de outubro daquele ano.
Henrique Velozo estava com o primo Iury Oliveira Nascimento na casa noturna The Week quando um grupo de sete pessoas começou a discutir com um deles. O policial Flávio Alves Ferreira, foi escalado para atender à ocorrência e, após chegar ao local, teria sido agredido com um soco por Henrique.
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Por essa agressão e por ter desacatado outros policiais, Henrique foi julgado e absolvido em primeira instância em 15 de setembro de 2020 uma vez que as agressões não estavam evidentes no corpo de Flávio. Porém, após uma apelação do Ministério Público de São Paulo, ele foi julgado em segunda instância, desta vez com vídeos que comprovavam as agressões.
Na ocasião, o policial foi condenado a cumprir nove meses em regime aberto. A pena passou a ser cumprida no último dia 20.
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