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Cotidiano
Grupo de cerca de 3 mil pessoas tinha até a última quarta-feira para sair do terreno que pertence à Prefeitura de São Paulo
13/09/2019 às 01:00
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Processo apontava que cerca de 700 famílias viviam em um terreno particular em Carapicuíba | Reprodução/TV Globo
Na manhã de ontem, a Polícia Militar (PM) de São Paulo, realizou uma reintegração de posse em Carapicuíba, na Grande São Paulo. O local é ocupado por um grupo de cerca de 3 mil sem-tetos que vive em barracos há pelo menos três anos.
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De acordo com o processo, as 700 famílias tinham até a última quarta-feira para deixar o local. O terreno pertence à Prefeitura de São Paulo, que pretende repassar o espaço para a administração de Carapicuíba construir unidades habitacionais.
A polícia montou uma operação na rua Alterosa, bloqueando outras vias e desviando ônibus que passam pela região da Comunidade do Escadão, como é conhecida a ocupação. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter um incêndio num dos barracos.
Em nota enviada ao "G1", a Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab-SP) informou que a área em questão foi adquirida na década de 1970. Nesse terreno, foram construídas cerca de 15 mil unidades habitacionais, local conhecido como Complexo Habitacional Presidente Castelo Branco em Carapicuíba. A invasão e ocupação irregular do terreno e da área remanescente desses empreendimentos começou em 2016.
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A companhia ainda informou que também forneceu transporte para as famílias levarem seus pertences os locais indicados por elas, desde que dentro da Grande São Paulo.
A Prefeitura de Carapicuíba divulgou que deu apoio operacional à reintegração. (GSP)
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