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Cotidiano
De acordo com a Polícia Militar, o policial identificado como autor do disparo e foi preso em flagrante
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Clóvis Marcondes de Souza morreu com um tiro acidental | Reprodução
Nesta terça-feira (7), um policial militar matou um homem de 70 anos com um tiro acidental durante perseguição a suspeitos no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo. A matéria tem informações do portal "g1".
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A vítima, Clóvis Marcondes de Souza, não tinha relação alguma com a perseguição. Ele chegou a ser encaminhado a uma unidade médica, mas não resistiu e morreu.
"Uma equipe do 8º Batalhão estava em patrulhamento pela região do Tatuapé, quando, na tentativa de abordagem a uma motocicleta conduzida por duas pessoas, acabou ocorrendo um disparo acidental", disse o capitão Felipe Neves, porta-voz da Polícia Militar do Estado de São Paulo à "TV Globo".
Ainda segundo informações da Polícia Militar, o policial identificado como autor do disparo foi preso em flagrante e será direcionado a um presídio militar.
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Em entrevista ao portal "g1", Paulo Proença, genro da vítima que era um ferroviário aposentado, disse que Clóvis estava indo à farmácia quando foi atingido pelo disparo.
"Ele morava no Tatuapé com a esposa havia sete anos e sempre saía para caminhar no fim da tarde como rotina para saúde. Estava a poucos metros de onde ele morava e é um percurso tranquilo, super calmo, com alguns comércios. Inadmissível a PM atirar assim. Inadmissível um policial treinado disparar durante abordagem e atingir uma pessoa. Foi ele, mas podia ter sido qualquer um, uma criança, eu. Estamos devastados, desolados", disse Paulo.
"Meus filhos sempre acompanhavam o avô na caminhada e podia estar junto neste momento. Perto de onde foi tem uma escola. Não podemos aceitar que isso se torne comum aqui, um policial que foi capacitado usar a arma e atirar dessa forma. Como poder dar um tiro assim? Abordagem foi uma coisa maluca porque os rapazes na moto estavam indo levar documento no emprego", complementou o genro da vítima.
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