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Cotidiano
Em operação junto com a Polícia do Exército, os policiais deram cerca de 1 hora para que os manifestantes radicais recolham seus pertences e deixem o acampamento
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Bolsonaristas radicais invadem a parte superior e a área interna do Congresso | Reprodução/Twitter
A PM do Distrito Federal cercou na manhã desta segunda-feira (9) o Quartel-General do Exército em Brasília para cumprir a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de retirada de todos os bolsonaristas acampados no local.
Em operação junto com a Polícia do Exército, os policiais deram cerca de 1 hora para que os manifestantes radicais recolham seus pertences e deixem o acampamento. Eles também informaram aos presentes que quem seguir no local será detido.
Alguns bolsonaristas deixaram o acampamento utilizando ônibus disponibilizado pelo governo do DF. Uma barreira de agentes de segurança acompanha a movimentação.
A ideia da cúpula militar é pressionar bolsonaristas a se retirar do local de maneira pacífica, evitando confronto. Alguns golpistas, contudo, mostram resistência. Um manifestante que xingava as forças de segurança foi detido.
No começo da manhã, os policiais começaram a entrar no acampamento, que já dura mais de 70 dias. Outras tentativas pacíficas já fracassaram.
Atos antidemocráticos
Na noite de domingo (8), o Exército impediu a entrada da Polícia Militar do Distrito Federal na área em que bolsonaristas extremistas estão acampados em Brasília, em frente ao quartel-general da Força.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o afastamento do cargo do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
A suspensão determinada por Moraes vale por 90 dias e ocorre horas depois que bolsonaristas radicalizados invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF.
O ministro também determinou a desocupação de todos os acampamentos montados nas imediações de quartéis do Exército pelo país.
Ele ordena a "prisão em flagrante de seus participantes pela prática de crimes" e afirma que as operações deverão ser realizadas pelas polícias militares, "com apoio da Força Nacional e Polícia Federal se necessário".
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