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O grupo criminoso comercializava ilegalmente espécies em risco de extinção, como Macaco-prego, Arara-vermelha e Tucano-toco | / DIVULGAÇÃO/POLÍCIA FEDERAL
A Polícia Federal (PF) cumpriu na manhã desta quinta-feira 14 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão como parte da Operação Urutau, contra o tráfico de animais silvestres. A ação da PF foi deflagrada em conjunto com o Ministério Público Federal, com a Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
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Segundo a PF, o grupo criminoso comercializava ilegalmente espécies em risco de extinção, como o Macaco-prego, Arajuba, Arara-canindé, Arara-vermelha, Tucano-toco e Papagaio-verdadeiro. Os animais eram caçados na natureza e depois mantidos em cativeiro.
As buscas ocorreram nas cidades paulistas de Manduri, Vinhedo, Arujá, Guarulhos, Guarujá e Santo André, além da capital São Paulo, e na cidade de Januária, no estado de Minas Gerais.
De acordo com a Polícia Federal, os cativeiros e o transporte dos animais tinham péssimas condições de higiene. Além havia o risco de transmissão de doenças vindas com os espécimes
silvestres.
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Segundo o "G1", em Guarujá, no litoral sul do estado de São Paulo, uma casa que abrigava animais silvestres destinados à venda ilegal foi alvo da ação. Cerca de 80 aves e centenas de répteis foram apreendidos.
Ainda segundo o "G1", o destino dos pássaros devem ser os parques Ecológico do Tietê e Anhanguera e o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, em Lorena.
Os animais eram vendidos através de páginas na internet e redes sociais nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Minais Gerais e Pará. As investigações apontam ainda que em alguns casos eram falsificadas notas fiscais das vendas.
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O nome da operação, Urutau, é uma referência a aves noturnas que usam a plumagem para se camuflar no ambiente e, desse jeito, dificultar a visualização pelos pedradores. (AB/GSP)
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