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Cotidiano
4 mandados foram cumpridos em SP, 10 em Mauá, e outros 4 em Goiás e na Bahia
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Suspeitos foram levados para a sede da Polícia Federal em SP | /BRUNO ESCOLASTICO/FUTURA PRESS/FOLHAPRESS
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira a segunda fase da Operação Mendacium contra uma quadrilha acusada de fraudar o recebimento de seguro-desemprego. Foram cumpridos 12 mandatos de busca e apreensão e 21 de prisão
preventiva.
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Quatro das detenções estavam programadas para ocorrer na capital paulista, 10 em Mauá, na Grande São Paulo, duas em Porangatu, em Goiás, e duas em Ibicuí, na Bahia. As informações são da Agência Brasil.
As investigações sobre o esquema começaram em outubro de 2017, a partir de denúncia de um trabalhador rural de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, de que alguém estaria recebendo indevidamente seguro-desemprego em seu nome.
A partir da apuração do caso, a Polícia Federal afirma ter identificado 408 empresas de fachada que eram usadas para fazer o recebimento do benefício por meio de fraudes.
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Segundo levantamento feito pelo Ministério da Economia, a organização criminosa recebeu R$ 20,5 milhões em seguros-desemprego fraudulentos. Porém, se acordo com a PF, foi possível conseguir o bloqueio de
R$ 10,6 milhões.
A primeira fase da Operação Mendacium foi realizada em setembro do ano passado, quando foram presas quatro pessoas na cidade de São Paulo e em Taboão da Serra, na região metropolitana da capital paulista.
Na ocasião, a polícia encontrou com os acusados um grande número de documentos falsos, instrumentos para confecção de documentação falsa e cerca de R$ 420 mil em dinheiro. (FP)
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