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Cotidiano

PF faz operação contra acusados no caso Marielle Franco

A ação mira agora a suspeita de um esquema de exploração de ligações ilegais de internet e TV a cabo, o chamado gatonet

04/08/2023 às 11:25  atualizado em 04/08/2023 às 11:27

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Marielle era vereadora do PSOL no RJ e foi morta a tiros em março de 2018

Marielle era vereadora do PSOL no RJ e foi morta a tiros em março de 2018 | Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio

A Polícia Federal iniciou uma nova operação, nesta sexta-feira (4), no âmbito da investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

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A ação mira agora a suspeita de um esquema de exploração de ligações ilegais de internet e TV a cabo, o chamado gatonet.

Um dos alvos da operação é o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, preso na semana passada por suspeita de envolvimento na morte de Marielle e Anderson. Suel, como é conhecido, também é suspeito de ter um esquema de gatonet junto com o policial reformado Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos que mataram a vereadora.

A PF cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do ex-bombeiro nesta manhã. A mulher de Suel, Aline Siqueira, também foi alvo da operação nesta segunda-feira. Ela irá prestar depoimento na sede da Polícia Federal.

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Procurada pela reportagem na manhã desta sexta, a defesa do casal não havia se manifestado até a publicação deste texto.

Marielle e Anderson foram mortos a tiros na noite de 14 de março de 2018, quando o carro em que estavam foi alvejado enquanto passava pelo Estácio, no centro do Rio. Um ano depois das mortes, Ronnie foi preso acusado de ter atirado contra a vereadora e o motorista. Junto com ele, também foi preso o ex-PM Élcio de Queiroz, suspeito de dirigir o carro usado no crime.

Cinco anos depois, a Polícia Federal instaurou um novo inquérito para apurar o caso, junto com o Ministério Público do Rio. Os desdobramentos da investigação se baseiam no acordo de colaboração firmado por Élcio em junho deste ano.

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Na delação, Élcio afirmou que Suel participou das campanas para monitorar Marielle desde, pelo menos, o segundo semestre de 2017. O ex-bombeiro, segundo o delator, também teria ajudado a desmanchar o carro usado no crime.

Suel já cumpria prisão domiciliar após ter sido condenado por tentar atrapalhar as investigações do caso.

Segundo a PF, o ex-bombeiro e Ronnie teriam um esquema de gatonet na comunidade Jorge Turco, em Rocha Miranda, na zona norte do Rio. A prática, típica da milícia, se resume em explorar receptações ilegais de sinais de TV e de internet, que são distribuídas a moradores de um bairro ou região mediante pagamento de taxas extras.

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