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Banco do Brasil | Marcelo Camargo/Agência Brasil
A PF (Polícia Federal) cumpre na manhã desta quarta-feira (6) oito mandados de busca e apreensão para avançar numa investigação sobre suposta gestão fraudulenta de ex-dirigentes do BB Consórcio, braço do Banco do Brasil que atua no ramo de consórcios.
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Batizada de Consórcio 200, a operação é realizada em São Paulo, Paraná e no Distrito Federal e teve início com a instauração de inquérito para apurar suspeitas em duas operações de consórcio no valor de R$ 100 milhões cada. Um dos investigados é o ex-presidente do BB Consórcios Paulo Ivan Rabelo.
Os consórcios milionários foram aprovados na modalidade de compra de veículos, mas, diz a PF, foram utilizados para fins diferentes dos contratados. As suspeitas de irregularidades foram levadas à PF pelo próprio Banco do Brasil.
De acordo com a PF, esses contratos de consórcio resultaram em prejuízo ao Banco do Brasil porque não foram totalmente pagos.
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Além da possível gestão fraudulenta, que prevê pena de prisão de 3 a 12 anos, a PF também analisa quebras dos sigilos fiscal e financeiro dos investigados para descobrir se os ex-gestores também praticaram o crime de lavagem de dinheiro com os valores desviados.
Em nota, o Banco do Brasil afirma que assim que identificou irregularidades "comunicou as autoridades policiais, que iniciaram as investigações".
"O BB continua contribuindo com as investigações e tem se colocado sempre à disposição das autoridades competentes", diz o banco.
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Em agosto de 2020, diz o banco, os executivos investigados foram destituídos dos cargos e outros profissionais foram nomeados.
Sobre os valores envolvidos nas irregularidades, o Banco do Brasil afirma que foram recuperados a partir das medidas adotadas.
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