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Cotidiano
Instituto Agronômico de Campinas abriga o maior banco de germoplasma de café do Brasil, considerado um dos principais do mundo.
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Fazenda histórica abriga importantes áreas de pesquisa | Marcello Casal/Agência Brasil
O plano do governo do Estado de São Paulo de vender fazendas e imóveis que geram custos ao Estado, de acordo com o governo, reacende a preocupação entre pesquisadores do setor agrícola.
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O receio atual envolve a Fazenda Santa Elisa, em Campinas, que pertence ao Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Uma área de 70 mil metros quadrados, que abriga espécies raras e a mais antiga população mundial de plantas de café arábica, foi mapeada e desmembrada a pedido do governo.
Segundo a Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC), isso sugere a intenção do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) de vender áreas experimentais do IAC, colocando em risco pesquisas importantes.
O governo, no entanto, afirma que estuda a viabilidade da venda e garante que a decisão não afetará as atividades de pesquisa. Em agosto deste ano, foi divulgada lista de 16 marcas de café impróprias para consumo.
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O IAC abriga o maior banco de germoplasma de café do Brasil, considerado um dos principais do mundo. Pesquisadores alertam que a venda dessas áreas pode comprometer o acesso a variedades raras e a continuidade de estudos essenciais para a cafeicultura nacional.
A decisão, no entanto, está nas mãos do governo do Estado, conforme disse oficialmente o IAC. “Neste momento de emergência climática, em vez de abrir mão destas áreas, deveríamos estar ampliando as áreas de pesquisa e conservação”, defendeu Helena Dutra Lutgens, presidente da APqC.
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