Entre em nosso grupo
2
Cotidiano
APARTAMENTO EM SANTO ANDRÉ. Polícia suspeita que mortes ocorreram por asfixia por monóxido de carbono
Continua depois da publicidade
Casal e os dois filhos, um de 3 anos e outro adolescente, tiveram mortes simultâneas; caso ainda é investigado pela Polícia Civil | /Arquivo Pessoal
A Polícia Civil divulgou na manhã de ontem que uma perícia preliminar realizada no apartamento onde uma família foi encontrada morta em Santo André indica que o casal e os dois filhos, um de 3 anos e outro adolescente, tiveram mortes simultâneas. O caso aconteceu no último domingo.
Continua depois da publicidade
Ainda de acordo com as investigações, a polícia suspeita que eles morreram após asfixia por monóxido de carbono, que afeta o corpo em poucos minutos. O aquecedor de gás do apartamento, localizado no 12º andar, estava sem chaminés.
Uma medição feita pela perícia indiciou que havia mais monóxido de carbono do que o tolerável no apartamento. Não havia sinais de arrombamento ou violência.
A hipótese mais provável é que, sem o cano e a chaminé, o monóxido de carbono proveniente da queima tenha sido lançado para dentro do apartamento. Segundo médicos, se as janelas do apartamento estivessem abertas, a família teria tido chance de sobreviver.
Continua depois da publicidade
O pai, Roberto Utima, de 46 anos, foi encontrado deitado no sofá com o filho Enzo, de 3 anos no peito. A mãe, Katia, estava caída do box com o chuveiro ligado. A filha adolescente, Barbara, estava na cama.
A família havia acabado de voltar de uma viagem de férias aos Estados Unidos. Pouco antes da viagem, todos passaram mal e um passarinho da família morreu.
Segundo o síndico do prédio Edson Ferrari, que mora no local há quase 20 anos, a construtora entregou as unidades com sistema de aquecimento elétrico. Há dez anos, alguns moradores optaram pela conversão. Foi quando foi constatado que o apartamento de Roberto já tinha aquecedor a gás abastecido por um botijão - sem sistema de exaustão.
Continua depois da publicidade
"Foi refeito todo o trabalho lá. Não me lembro se houve necessidade de troca de equipamento porque era GLP ou se foi feita adaptação, mas a parte de exaustão foi feita pela Comgás. E agora, infelizmente, entrando no apartamento, entramos e detectamos que estava sem sistema de exaustão. Por quê? Não sei, não tenho como responder por isso", afirmou o síndico ao "G1". (GSP)
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade