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Cotidiano
Thiago Avanci, que matou a mãe e tirou a própria vida, revelou em uma rede social sua experiência no convívio com o parente
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Thiago Avanci, na foto com a mãe, fez postagem sobre o sobrinho autista revelando 'momentos difíceis' | Reprodução/Redes sociais
O ex-servidor da Prefeitura de Guarujá, Thiago Felipe de Souza Avanci, que tirou a própria vida após matar a mãe e que pode ter cometido abuso sexual contra o sobrinho, expôs nas redes sociais a dificuldade em lidar com a criança, que é autista.
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O crime que ocorreu na última terça-feira (17), chocou o litoral de São Paulo e ainda gera especulação sobre o perfil comportamental do ex-secretário de Modernização e Transformação Digital do município.
A Gazeta apurou que Thiago era uma pessoa focada na carreira, fã de futebol e postava sobre os desafios de se conviver com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Confira aqui quais os sintomas do transtorno do espectro autista e os tratamentos mais indicados.
A morte de Thiago Avanci e de sua mãe repercutiu nacionalmente. Amigos e familiares ainda buscam entender as motivações que levaram o ex-servidor a cometer os atos violentos.
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Além disso, o crime levantou diversas questões sobre saúde mental, violência doméstica e abuso sexual.
Antes da tragédia, Avanci construiu uma carreira sólida na administração pública de Guarujá, ocupando diversos cargos de destaque.
Ele era conhecido por sua expertise em direito e tecnologia. Se formou em Direito pela Universidade Católica de Santos, onde também cursou mestrado. Continuou se especializando e fez doutorado e pós-doutorado na Universidade Presbiteriana Mackenzie.
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Há cinco anos atuava na Prefeitura de Guarujá onde, desde junho, ocupava o cargo de Secretário de Modernização e Transformação Digital.
Nas redes sociais, Avanci compartilhava sua vida profissional e pessoal. Ele demonstrava paixão por Direito, tecnologia e futebol. Em suas publicações, frequentemente abordava temas como inteligência artificial e a importância da inclusão de pessoas com autismo.
No LinkedIn, por exemplo, uma publicação há cerca de sete dias compartilhou conteúdos exibidos em suas aulas no programa de pós-graduação em Direito, no Mackenzie.
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O advogado também escreveu um livro sobre a relação de direito e tecnologia. Também foi presidente da Comissão de Direitos da Criança e do Adolescente da OAB Guarujá, entre 2014 e 2015.
Torcedor do Palmeiras, muitas vezes compartilhou a alegria com as conquistas recentes do clube.
Em uma de suas publicações nas redes sociais, Avanci falou sobre a experiência de conviver com um familiar com autismo.
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Ele relatou as dificuldades enfrentadas e a importância do apoio e da compreensão.
Em uma das postagens, Thiago narrou a “experiência pessoal com um familiar próximo que se enquadra no Transtorno do Espectro Autista (TEA)”.
O post acrescenta: “No último ano, passei por momentos difíceis (obrigado aos amigos que me apoiaram) com este familiar amado, cujas aflições são intensificadas pelo TEA”.
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Segundo apuração da CNN, o sobrinho seria vítima de abusos sexuais exatamente neste período.
A Polícia Civil havia iniciado uma investigação contra Avanci após uma denúncia de abuso sexual contra seu sobrinho, que possui autismo.
No dia do crime, os agentes foram à casa do ex-secretário para cumprir um mandado de busca e apreensão, mas encontraram os corpos de mãe e filho.
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A denúncia de abuso sexual contra o sobrinho de Thiago Avanci foi fundamental para a Polícia Civil iniciar a investigação.
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