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Cotidiano
Em média, cerca de 598 itens são perdidos por dia nos transportes públicos de São Paulo no 1º trimestre deste ano, totalizando 53,8 mil itens esquecidos
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O passageiro que tenha perdido algum pertence deve comparecer à Central de Achados e Perdidos | Divulgação/Gov do Estado de SP
Mais de 50 mil objetos já foram esquecidos por passageiros que utilizam o transporte público de São Paulo. As Centrais de Achados e Perdidos (CAPs) das empresas ligadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) registraram 53.864 objetos esquecidos pelos passageiros só neste ano. Com o trabalho desenvolvido pelo CAPs da CPTM, do Metrô e da EMTU, 16.188 desses itens já foram devolvidos a seus donos.
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Em comparação com o ano de 2023, 146.697 objetos foram encontrados nos transportes metropolitanos. Ou seja, cerca de 402 itens em média foram esquecidos diariamente nos trens e estações da CPTM e do Metrô e também nos ônibus e terminais gerenciados pela EMTU no ano passado. Deste total, 44.260 foram devolvidos a seus donos.
Na CPTM, por exemplo, a busca ativa consiste em uma tarefa investigativa que envolve cruzamento de informações, por meio de sites e bancos de dados diversos, visando a identificação de um possível contato do proprietário.
A equipe da CAP realiza uma pesquisa minuciosa a partir de indícios nem sempre evidentes. A busca ativa passa por etapas de procura em cadastro de usuário da CPTM e outros sistemas de transporte, além de consultas ao Diário Oficial, contato com organizações, instituições e pessoas que podem servir de intermediários.
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Em 2023, os principais objetos esquecidos foram cartões diversos, bilhetes de transporte, documentos pessoais, carteiras e crachás. A lista permaneceu igual nos primeiros meses deste ano, com o acréscimo de itens como chaves e celulares.
Porém, a lista de itens inusitados não para de crescer, incluindo muletas, lavatórios, malas de viagem, carrinhos de bebê e até de supermercado, dentaduras, cadeiras de rodas, cédulas do mundo inteiro e cédulas antigas, medalhas, discos antigos, livros raros, luvas de box, maca de massagem, objetos sexuais e instrumentos musicais diversos.
A CAP da CPTM foi criada em outubro de 1999, mas passou a contabilizar os dados em maio de 2006. Até maio de 2024, a central registrou 1.286.353 itens esquecidos por passageiros e foram devolvidos 420.431 para seus donos. Já no Metrô, desde 2010, quando o sistema de sua CAP foi informatizado, foram encontrados 1.122.662 objetos nos trens e estações. Desses, 304.996 foram recuperados por seus donos.
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Para evitar a perda de objetos, é crucial que os passageiros fiquem atentos aos seus pertences nas viagens e verifiquem se estão com todos os itens antes de desembarcar. É importante também que os itens tenham sempre algum tipo de identificação, o que facilita a localização do proprietário e a devolução.
Os itens esquecidos ficam guardados por 60 dias nas centrais do Metrô e da CPTM, e por 90 dias nas centrais do Terminal Metropolitano Prefeito Magalhães Teixeira (Campinas), do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara) e dos ônibus e VLT da Baixada Santista.
Após esse período, os documentos são entregues ao órgão emissor, outros objetos são doados a instituições ou ao Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (FUSSP) e os cartões bancários são destruídos por segurança.
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O passageiro que tenha perdido algum pertence deve comparecer à Central de Achados e Perdidos correspondente e comprovar que o item é de sua propriedade. A consulta de documentos e objetos podem ser realizadas por telefone e presencialmente nos endereços abaixo. No caso do Metrô, também é possível realizar a consulta de objetos identificados pelo site https://www.metro.sp.gov.br.
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