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A pesquisa é realizada desde 1992 e em relação a 2022 houve um aumento de 15 vezes na taxa por habitante no consumo de maconha | Ahmed Zayan/Unsplash
Segundo a Pesquisa Nacional sobre Uso de Drogas e Saúde, referência na análise dos hábitos norte-americanos, publicada esta semana, o número de americanos que consome maconha quase diariamente ultrapassou o número dos que bebem álcool na mesma frequência.
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O levantamento mostra dados coletados em 2022, e é a primeira vez em que as pesquisas indicam um consumo maior da droga do que do álcool no país. Segundo especialistas, a mudança tem relação com a legalização, que tornou a erva mais acessível e fez o uso recreativo crescer nas últimas décadas.
O estudo é realizada desde 1992 e em relação a 2022 houve um aumento de 15 vezes na taxa por habitante no consumo de maconha. Na década de 90 eram 8,9 milhões de consumidores diários de álcool contra quase 1 milhão de usuários de maconha.
Os especialistas apontam que a alta pode estar relacionada a dois pontos:
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Apesar da alta, a pesquisa mostra que o consumo de álcool ainda é maior, de forma geral, mas não na mesma intensidade que a maconha.
A agência de combate às drogas dos Estados Unidos (DEA) publicou regras propostas, abertas a comentários, no Registro Federal dos EUA para reclassificar a maconha. A mudança não se trata de uma legalização da maconha para uso recreativo.
Atualmente, a maconha é classificada na mesma categoria da heroína e LSD. Com a mudança, a droga seria igualada a substâncias como anabolizantes e cetamina.
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Nos EUA, os estados podem criar as próprias regras sobre o consumo da droga. Em metade deles, o uso recreativo e medicinal é liberado e nos demais varia entre liberações apenas medicinais ou nenhuma permissão para o uso.
Nessa nova categoria de classificação, a maconha ainda será uma substância controlada, com uso restrito por regulamentações. As pessoas que traficam ainda serão sujeitas a processos criminais na Justiça Federal.
*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita
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