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Cotidiano

Pela 1ª vez no Brasil, robótica é usada em cirurgia de redesignação sexual

Técnica aplicada em Santa Catarina permite maior precisão e recuperação mais rápida dos pacientes

Crisley Santana

27/12/2024 às 15:00  atualizado em 27/12/2024 às 15:15

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Técnica inovadora garante maior profundidade na cirurgia

Técnica inovadora garante maior profundidade na cirurgia | TGW/Divulgação

Blumenau, em Santa Catarina, se tornou o palco de um marco histórico na saúde de pessoas transgênero no Brasil. Uma mulher, de 31 anos, se submeteu à primeira cirurgia de redesignação sexual com uso de tecnologia robótica no país.

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O procedimento foi realizado no Hospital Santa Isabel, em 10 de dezembro. A paciente se recupera bem, conforme informações obtidas pelo portal g1, na segunda-feira (23/12). 

A técnica, conhecida como peritoneal via robótica, usa a membrana abdominal para reconstruir o canal vaginal.

A escolha por essa abordagem se deu pela necessidade de maior profundidade na região, algo que não seria possível com as técnicas tradicionais.

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“A cirurgia robótica oferece inúmeras vantagens”, explica o cirurgião José Carlos Martins Junior. “A precisão dos movimentos, aliada à menor invasividade, resulta em um pós-operatório mais tranquilo e uma recuperação mais rápida.”

O procedimento, que durou cerca de cinco horas, foi um sucesso. A paciente recebeu alta em apenas três dias, sem dores e com uma rápida recuperação.

A inovação da cirurgia está na combinação da técnica peritoneal, já usada em outros países, com a precisão da robótica. No caso da cirurgia de Santa. Catarina, a técnica permitiu que os médicos realizassem simultaneamente a parte estética e a reconstrução abdominal, com resultado mais funcional e natural.

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A técnica representa uma melhora para a população trans no Brasil, um importante avanço, ainda mais porque o País já chegou a registrar mais de 4.000 violações de direitos humanos contra trans.

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