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Cotidiano
Equipamento sumiu de praça no Tatuapé e é encontrado em menor quantidade em avenidas importantes da capital paulista
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Empresas não informaram quantos patinetes circulam em SP e nem qual foi a redução de equipamentos | /THIAGO NEME/GAZETA DE S.PAULO
No fim de outubro entraram em vigor as regras municipais para o uso do patinete em São Paulo, mas até hoje a prefeitura não criou as estações onde elas devem ser deixadas. Os equipamentos também estão menos frequentes pelas ruas da Capital.
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Na Praça Silvio Romero, no Tatuapé, zona leste, não havia nenhuma unidade quando a reportagem visitou a área. Nas avenidas Faria Lima, na zona sul, e Paulista, na região central, que há um ano estavam tomadas pelo modal, também é possível observar um menor número de equipamentos. Procuradas, as empresas não informaram quantos patinetes circulam na Capital nem qual foi a redução de equipamentos.
O comerciante Paulo Vinícius Aires, de 18 anos, ficou surpreso com a retirada de patinetes no Tatuapé. "Eu sempre usei, desde o início, para ir até o Carrão. Era uma alternativa mais rápida".
Na Faria Lima, a reportagem encontrou dez patinetes estacionados no acesso ao metrô e outros cinco quebrados e sem bateria atrás de uma banca de jornal, à espera de funcionários das empresas que alugam o equipamento compartilhado. O cenário é diferente do observado em outubro do ano passado, quando havia um número maior de patinetes no mesmo local.
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O consultor de negócios Vitor Soares, de 22 anos, também observou a redução da oferta do modal. "Os patinetes estão sumindo. Já me acostumei a usá-los do metrô Faria Lima até a avenida Pedroso de Moraes, onde trabalho, mas agora tem vezes que não encontro nenhum equipamento".
Na Paulista, a situação é semelhante. Menos de dez patinetes estavam na calçada do lado oposto ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), mesmo local onde já teve o dobro de unidades.
"O número de patinetes por aqui caiu bastante, infelizmente. O equipamento agiliza o meu deslocamento, consigo chegar mais rápido ao destino. Mas acredito que é preciso ter mais infraestrutura e respeito por parte dos usuários também", avalia o garçom Leandro Henrique, de 32 anos.
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*Com informações do Estadão Conteúdo
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