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Cotidiano
Partido é criticado pelas redes sociais após escrever que Rita, 'ao contrário de boa parte dos artistas', evitava dar declarações políticas
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Rita Lee entre Sócrates, Wladimir e Casagrande | Reprodução
O partido Novo foi criticado pelas redes sociais após uma publicação em que a sigla lamenta a morte de Rita Lee. Boa parte dos internautas não gostou do tom da postagem, em que diz que a cantora “evitava dar declarações políticas ou apoiar candidatos”.
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“Ao contrário de boa parte dos artistas, Rita Lee evitava dar declarações políticas ou apoiar candidatos. Sua bandeira era mais ampla: a liberdade das pessoas tomarem o rumo que decidirem com a própria vida. O NOVO lamenta a morte dessa Padroeira da Liberdade”, escreveu o partido.
Os internautas disseram que Rita sempre se posicionou politicamente durante sua trajetória artística.
"Sim, @partidonovo30, ela só foi presa pela ditadura, participou de comícios, tirou sarro da direita uma 564 vzs e apelidou o tumor de Jair, mas não se envolvia com política”, escreveu um usuário, pelo Twitter.
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“Como cagar regra sem ter a menor do noção do que está falando”, disse outro internauta.
“Quando o partido não sabe faz o dever de casa para pesquisar a artista”, escreveu mais um.
Em 2022, após Rita Lee passar um ano de tratamento de um tumor no pulmão esquerdo e com a notícia de que estava praticamente curada da doença, seu filho Beto Lee escreveu que sua mãe havia apelidado o tumor de "Jair", em referência ao então presidente Jair Bolsonaro.
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"A cura da minha mãe me emocionou pra caralho. Melhor notícia de todos os tempos. Manteve a cabeça erguida, com vontade de lutar e encarou tudo com seu bom humor habitual, tanto que apelidou o tumor de Jair", escreveu Beto.
Em 1976, durante a ditadura militar, a artista foi presa grávida por porte de maconha. Ela garantiu décadas depois que os policiais colocaram o entorpecente em seu apartamento para poderem prendê-la, tudo porque seu comportamento livre incomodava parte da sociedade das décadas de 1960 e 1970. Ela chegou a receber a alcunha de "artista brasileira mais censurada" durante a ditadura.
Na década de 1980, ainda sob a ditadura, ela chamou ao palco de um show os jogadores Sócrates, Casagrande e Wladimir, símbolos da Democracia Corintiana, movimento que se tornou símbolo de pressão pelo fim do regime militar no País.
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