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Cotidiano
Pela manhã o parque em Franco da Rocha ainda tinha ao menos três focos de incêndio, que teria sido provocado por queda de balão
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Helicóptero da PM auxilia no combate ao fogo no Parque do Juquery | Reprodução/TV Globo
O Corpo de Bombeiros continuava a combater o incêndio de grandes proporções no Parque Estadual do Juquery, em Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo, na manhã desta segunda-feira. A prefeitura informou que o incêndio foi provocado pela queda de um balão, por volta das 9h de domingo (22).
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Durante o domingo, moradores de vários bairros da Capital relataram uma "chuva de fuligem" sobre suas casas, consequência das cinzas do incêndio que foram transportadas pelo vento.
De acordo com informações do portal "G1", na manhã desta segunda o parque ainda tinha ao menos três focos de incêndio. Segundo Walkiria Zanquini, tenente do Corpo de Bombeiros, mais de 1.200 hectares, ou seja, 60% da vegetação, já foi queimada.
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A tenente explicou também que é uma ocorrência complexa e que exige muito trabalho manual, já que os caminhões de água não conseguem entrar em alguns trechos do parque. "É um trabalho de formiguinha, com bombeiros usando bombas costais, um equipamento que leva mais de 20 litros de água nas costas".
Ela ainda disse que a direção do fogo é imprevisível, porque pode mudar conforme o vento. No local também estão a Defesa Civil e brigadistas.
O Parque Estadual do Juquery possui quase 2 mil hectares de área, com vegetação de cerrado. Ele fica entre os municípios de Caieira e Franco da Rocha, na Grande São Paulo.
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No sábado (21), a Capital também registrou um incêndio de grandes proporções na região do Parque Estadual Jaraguá, próximo à área de reserva indígena. O fogo começou durante a manhã, chegou a ser controlado, mas novos focos foram registrados à noite.
Os agentes estaduais atuaram em parceria com a comunidade e conseguiram extinguir as queimadas no fim do sábado. As causas serão apuradas pelas autoridades competentes. A área atingida também será avaliada.
Nesta segunda, o governo paulista soltou uma nota para lembrar que fabricar, vender, transportar ou soltar balões é considerado crime ambiental (Lei Nº 9.605/98). A pena prevista é de detenção de um a três anos ou multa.
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