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Cotidiano

Parada LGBT+ têm queda de 24% em furtos e roubos, diz governo de SP

Durante as dez horas do evento, a Polícia Militar contabilizou 74 furtos ou roubos de objetos e 59 furtos de celulares

Maria Eduarda Guimarães

13/06/2023 às 11:45  atualizado em 13/06/2023 às 12:34

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Parada LGBT 2023 aconteceu neste domingo

Parada LGBT 2023 aconteceu neste domingo | Rovena Rosa/Agência Brasil

A 27ª edição da Parada do Orgulho LGBT+, realizada no domingo (11) em São Paulo, teve redução de 24% nos registros de furtos e roubos, segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública).

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Durante as dez horas do evento, a Polícia Militar contabilizou 74 furtos ou roubos de objetos e 59 furtos de celulares. Na edição 2022 do evento, foram 175 ocorrências de furtos e roubos.

O resultado, de acordo com a SSP, é fruto de trabalho conjunto das polícias Civil e Militar. Segundo a pasta, a PM reforçou o policiamento com 2.000 agentes que monitoraram todo o percurso da Parada, da avenida Paulista até a praça Roosevelt, no centro, além de arredores de hotéis e centros comerciais.

A Polícia Civil também atuou durante a Parada. O DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) prendeu dez suspeitos de integrar uma quadrilha que furtava celulares. Com a prisão do grupo, a polícia recuperou 61 aparelhos. Outros 39 telefones também foram recuperados em intervenções policiais no evento.

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Conforme a Folha noticiou no domingo, um homem portando nove telefones celulares foi detido por PMs nas proximidades da avenida Paulista.

A parceria entre as polícias gerou resultados positivos também em outros eventos deste ano, ainda segundo a SSP.

No Carnaval, houve queda de 40% nos casos de furtos e roubos de celulares, na comparação com 2020.

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Tema

Com o tema "Queremos políticas sociais para LGBT+ por inteiro e não pela metade", a edição deste ano teve como foco a luta para que as políticas públicas englobem a comunidade LGBTQIA+. “A maior parte dos seus planos, programas, projetos, serviços e benefícios são disfarçadamente direcionados às famílias e indivíduos cisgêneros e heterossexuais. Essas distorções ficam evidenciadas quando procuramos fazer parte desses programas”, diz o manifesto deste ano.

Celebrar a união

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O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio de Almeida, que desfilou no primeiro dos carros de som, disse que a parada busca unir a sociedade brasileira e garantir direitos a todas as pessoas. “Essa é uma parada que, ao contrário que muitos dizem, não é celebração da divisão, é a celebração da união. É para mostrar que brasileiros são muitos e diversos, e pertencem ao nosso país e merecem a proteção do Estado brasileiro”, enfatizou.

A secretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, defendeu que o governo federal esteja junto com essa população “comprometendo-se a construir as políticas sociais que ajudam a mudar essa realidade”. “A parada é o momento em que vamos às ruas para lutar contra uma narrativa que nos mata, que diz que nós temos que ter vergonha de ser quem somos. Por isso, é importante a narrativa do orgulho, nós temos que ter orgulho de ser quem somos”, afirmou.

Atrações

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A parada deste ano recebeu 19 trios elétricos com nomes como Daniela Mercury, Majur, Pabllo Vittar e Pocah.

A programação teve início às 12h, na avenida Paulista, passou pela rua da Consolação e terminou na Praça Roosevelt, no centro de São Paulo. Minhoqueens, Agrada Gregos e Batekoo estão entre os blocos de carnaval LGBT também estiveram entre as atrações. 

Neste ano, uma das novidades é uma área elevada para pessoas com mobilidade reduzida e cadeirantes se encontrarem e descansarem. Houve  também o cordeamento para pessoas com deficiência acompanharem a marcha.

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