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Cotidiano

Para vida digna na capital paulista, salário deveria ser de R$ 3.428, aponta pesquisa

Estudo usa a mesma ideia do que no exterior é chamado de "living wage": o valor para um trabalhador suprir suas necessidades básicas

Leonardo Sandre

09/06/2024 às 15:24  atualizado em 09/06/2024 às 16:11

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Conforme a pesquisa, o salário digno é de R$ 2.518 na região que engloba o litoral (menos Santos) e Itapetininga e de R$ 3.428 na Capital

Conforme a pesquisa, o salário digno é de R$ 2.518 na região que engloba o litoral (menos Santos) e Itapetininga e de R$ 3.428 na Capital | Marcello Casal Jr./Agência Brasil

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Anker Research Institute, os moradores da capital de São Paulo precisam receber mais do que o dobro do salário mínimo nacional para terem uma vida digna.

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O valor estipulado pelo governo federal e aprovado pelo Congresso é de R$ 1.412. Segundo o estudo divulgado, o montante correto seria de ao menos R$ 3.428.

Se tratando de uma residência com quatro pessoas, sendo duas delas em idades de trabalho, a renda familiar mínima deveria ser de R$ 5.965, o que foi chamado de renda digna.

Em colaboração com o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e com apoio da Global Living Coalition, o Anker fez uma pesquisa nacional para estipular qual o número mínimo real necessário para levar ter uma vida sem apuros no Brasil. O estudo analisou o País em 59 regiões, sendo cinco delas no estado de São Paulo, levando em considerações características econômicas.

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O estudo usa a mesma ideia do que no exterior é chamado de "living wage": o valor para um trabalhador suprir suas necessidades básicas.

Até agora, o Anker compilou os dados coletados em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, interior do Piauí e algumas regiões do Ceará.

"A divulgação destes valores permite que eles sejam utilizados por governos, empresas, terceiro setor e sociedade civil na implementação de ações concretas que tenham este tema como foco. Queremos embasar a discussão e, consequentemente, contribuir para a criação e implementação de estratégias e planos de ação concreto para tornar o salário digno uma realidade", afirmou Ian Prates, coordenador do projeto no Brasil, líder de inovação no Anker Research e pesquisador do NUDES/Cebrap.

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O propósito do documento, segundo os pesquisadores, é o de "estimar valores médios de renda e salários dignos rurais e urbanos, para o país, utilizando dados secundários."

Foram feitos cálculos regionais sobre o que era preciso para custear alimentação saudável, habitação digna e outras despesas não alimentares ou habitacionais. Foram consideradas trabalhadores e trabalhadoras de 25 a 59 anos.

Os dados de São Paulo já foram totalmente compilados. Conforme a pesquisa, o salário digno é de R$ 2.518 na região que engloba o litoral (menos Santos) e Itapetininga e de R$ 3.428 na Capital.

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No conceito de renda digna, o salário digno é multiplicado por uma variável que vai de 1,7 a 1,74 porque considera que dois integrantes em família de quatro pessoas trabalham. Uma delas receberia o salário maior e outra, entre 70% e 74% deste valor.

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