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Papa Francisco repete insultos à homossexuais | Divulgação/Vatican Media
Nesta terça-feira (11) o Papa Francisco voltou a usar uma expressão depreciativa em relação à comunidade LGBTQIA+ durante uma reunião fechada, ao afirmar em italiano que existe um "ar de bichice no Vaticano". As informações são da agência de notícias italiana Ansa.
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O Papa teria voltado a utilizar um termo ofensivo a comunidade.
Segundo os jornais "La Repubblica" e "Corriere della Sera", em reunião a portas fechadas com bispos italianos, o Papa usou a palavra "frociaggine", um termo vulgar italiano que pode ser traduzido aproximadamente como "viadagem" ou "bichice".
O termo é altamente ofensivo em relação à comunidade LGBT+ e seu uso teria surpreendido os mais de 200 presentes, de acordo com a agência de notícias italiana Ansa.
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O Vaticano emitiu um comunicado afirmando que o clero informa a necessidade de receber pessoas homossexuais na igreja e de ter cautela em relação a elas se tornarem seminaristas.
Papa Francisco, 87 anos, tem sido aclamado por liderar a Igreja Católica Romana em direção a uma abordagem mais acolhedora em relação à comunidade LGBT+.
Em janeiro de 2023, Francisco disse que "a homossexualidade não é crime". Já em dezembro do mesmo ano, o Papa autorizou a bênção a casais do mesmo sexo, desencadeando uma reação por parte de pessoas mais conservadoras.
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Mais cedo, em 2013, no início de seu papado, uma frase sua ficou famosa: "Se uma pessoa é gay e busca Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgar?".
Alguns observadores do Vaticano dizem que os tropeços recentes prejudicam a autoridade do papa, levantando questões sobre convicções e o caminho de reformas que Francisco tem para a igreja.
Foi a público no dia 27 de maio, que na segunda-feira, 20 de maio, o Papa Francisco já havia cometido falas homofóbicas ao pedir para que bispos italianos não aceitem padres abertamente gays em reunião interna da Igreja.
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De acordo com a imprensa italiana, utilizando o mesmo termo ofensivo do mais novo insulto, desta terça, afirmando que "já existe viadagem demais" em seminários.
*Texto sob supervisão de Lara Madeira
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