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Cotidiano

Papa Francisco defende união civil entre homossexuais

'Elas são filhas de Deus e têm direito a uma família', diz papa em um documentário

21/10/2020 às 15:20

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Papa também aborda assuntos como o ambiente, pobreza, migração e desigualdade racial

Papa também aborda assuntos como o ambiente, pobreza, migração e desigualdade racial | /Reprodução

O Papa Francisco disse no documentário “Francesco” que os homossexuais precisam ser protegidos por leis de união civil. "As pessoas homossexuais têm direito de estar em uma família. Elas são filhas de Deus e têm direito a uma família”, afirma ele no filme que entra em cartaz nesta quarta-feira (21) na Itália.

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“Ninguém deverá ser descartado ou ser infeliz por isso”, diz. "O que precisamos criar é uma lei de união civil. Dessa forma eles são legalmente contemplados. Eu defendi isso", ele ressaltou.

Além desse tema, ele também aborda assuntos como o ambiente, pobreza, migração, desigualdade racial e de renda e pessoas mais afetadas por discriminação.

Mensagens anteriores

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Anteriormente o Papa Francisco já falou sobre a vontade de dialogar com católicos LGBTIs. Em 2014, ele disse ao jornal “Corriere della Sera” que "é preciso considerar casos diferentes e avaliar cada caso em particular".

De acordo com a agência RNS, o papa afirmou que entende que governos queiram adotar a união civil para casais gays por razões econômicas. No entanto, o Vaticano disse que Francisco abordou o tema de forma genérica e que as pessoas não deveriam interpretar as palavras do papa além do que elas dizem, segundo a agência.

Documentário 

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O filme “Francesco” foi exibido no Festival de Roma, na Itália, nesta quarta-feira (21). No domingo (25), ele deverá ser exibido nos Estados Unidos durante o festival “Savannah Film”.

De acordo com o jornal argentino “La Nación”, a produção mostra um italiano gay que vive em Roma. No filme, ele diz que uma vez escreveu ao papa e pediu para enviar suas três crianças à paróquia, mas que tinha receio de que as crianças fossem discriminadas.

O filme também aborda temas como a pandemia, racismo e abuso sexual, além de temas geopolíticos como a guerra na Síria e na Ucrânia.

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