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Cotidiano

Pandemia causou distúrbios do sono em 50% da população da cidade de SP

Estudo mostrou também que 44% das pessoas têm sofrido mudanças bruscas de humor e 43% delas sentem angústia e medo

Bruno Hoffmann

25/05/2021 às 14:54

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Vista aérea da cidade de São Paulo

Vista aérea da cidade de São Paulo | Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress

A pesquisa “Viver em São Paulo: Saúde e Educação”, divulgada pela Rede Nossa São Paulo nesta terça-feira, mostra que a pandemia da Covid-19 causou insônia ou excesso de sono em 50% da população da capital paulista. O estudo, que avaliou os impactos da pandemia na saúde e na educação dos moradores da cidade, mostrou também que 44% das pessoas têm sofrido mudanças bruscas de humor e 43% delas sentem angústia e medo.

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Para elaboração da pesquisa, a empresa Inteligência em Pesquisa e Consultoria (IPEC) ouviu 800 pessoas com mais de 16 anos, entre os dias 12 e 29 de abril, em todas as regiões da cidade e distribuídas em perfis que levam em consideração idade, classe social e raça.

De acordo com o estudo, atualmente cerca de 7 em cada 10 residentes da cidade de São Paulo não têm plano de saúde (69%). O número é três pontos percentuais maior do que o registrado em 2018, quando 66% disseram não contar com planos privados. O percentual dos que têm plano caiu de 31% para 29% no período, sendo que 2% não quiseram ou não souberam responder à questão.

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A proporção de pessoas com plano de saúde é consideravelmente maior na zona oeste da cidade (53%), onde estão concentrados alguns dos bairros com maior renda da capital paulista. Na zona leste apenas 19% têm plano de saúde. O número de pessoas com plano de saúde também é maior entre brancos (39%) do que entre negros, sendo que 80% dos pretos e pardos declararam não ter planos.

No último ano, 77% da população utilizou o Sistema Único de Saúde (SUS) de alguma forma, sendo que 15% do total não usou nenhum sistema de saúde e 8% foram atendidos exclusivamente pelo setor privado. Usaram exclusivamente o SUS, 29% dos residentes na cidade. O serviço de saúde pública mais usado é a distribuição de medicamentos, usufruído por 55% da população, seguido pelo atendimento ambulatorial (54%).

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