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Cotidiano

Pancadaria: jovens detidos pela PM na Alesp irão responder em liberdade por cinco crimes

Confusão entre estudantes e policiais foi registrada durante a votação do projeto do governador Tarcísio de Freitas para a criação de escolas cívico-militares em São Paulo

Matheus Herbert

23/05/2024 às 12:45  atualizado em 23/05/2024 às 15:43

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esde o início da tarde de terça-feira, o policiamento foi reforçado na Alesp para a votação do projeto de lei

esde o início da tarde de terça-feira, o policiamento foi reforçado na Alesp para a votação do projeto de lei | Reprodução

Os seis jovens que foram detidos pela Polícia Militar (PM) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) irão responder por cinco crimes: associação criminosa, resistência, lesão corporal, desacato e corrupção de menores. A confusão foi registrada durante a votação do projeto do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para a criação de escolas cívico-militares. O projeto foi aprovado. 

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Além dos seis detidos, com idades entre 18 e 20 anos, dois adolescentes foram apreendidos durante o protesto e liberados na noite de terça-feira (21). 

Estudantes são agredidos

Os jovens foram detidos quando um grupo tentava entrar no plenário da Alesp no intervalo da sessão de votação do projeto. Vídeos feitos pelos manifestantes mostram os policiais usando cassetetes para agredir alguns manifestantes. Outros vídeos também mostram os policiais do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) usando escudos para impedir a passagem dos estudantes.

A SSP (Secretaria de Segurança Pública) e a presidência da Casa disseram que a ação da polícia aconteceu após os jovens tentarem invadir o espaço. A pasta da segurança também afirmou que as imagens da ação serão analisadas pela Polícia Militar.

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Questionada a respeito das agressões citadas pela defesa dos jovens, a SSP não se manifestou. 

Golpes de cassetete e mata-leão

Desde o início da tarde de terça-feira, o policiamento foi reforçado na Alesp para a votação do projeto de lei. Em pelo menos dois momentos, foram registradas agressões contra os manifestantes.

O primeiro episódio ocorreu no corredor que dá acesso ao Salão dos Espelhos, onde os policiais militares do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), com escudos, se enfileiraram.

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Ao passar pelo “corredor policial”, os estudantes foram agredidos com golpes de cassetete. Um dos policiais chegou a aplicar um golpe de mata-leão, proibido pela instituição desde 2020, em uma manifestante e arrastá-lo pelo chão.

Bandeira bolsonarista na área da educação 

Uma bandeira bolsonarista na área educacional, o projeto de criação das escolas cívico-militares foi enviado pelo governador Tarcísio para a Alesp no início de março. O projeto tramitou rapidamente, sendo aprovado em pouco mais de dois meses, incluindo uma audiência pública para debater a proposta. As informações foram apuradas pela repórter Isabela Palhares e publicadas pela “Folhapress”.

Esse foi um projeto amplamente defendido pela base aliada do governador, sobretudo pelos de frente parlamentar da segurança pública, conhecida como bancada da bala. O texto foi aprovado com 54 votos favoráveis e 21 contrários e agora segue para sanção do governador.

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O modelo prevê que os policiais militares da reserva que atuarem em escolas cívico-militares vão receber mais do que os professores da rede estadual paulista. Pela proposta, os agentes aposentados receberão um adicional de até R$ 6.034 - só valor do complemento aos soldos é 13% superior ao piso salarial dos docentes em São Paulo.


 

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