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Cotidiano

País está sem vacina para bebês até novembro

Vacina pentavalente protege bebês de 2 a 6 meses de idade contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e hemófilo B

12/09/2019 às 01:00

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Até novembro os postos do Sistema Único de Saúde do País devem ficar sem a vacina pentavalente, que protege bebês de 2 a 6 meses de idade contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e hemófilo B. A falta da vacina é consequência da reprovação do produto, que era importado da Índia.

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Três lotes, produzidos pela empresa Biologicals E. Limited, foram reprovados pelo Instituto Nacional de Qualidade em Saúde (INCQS), no início do ano. Em junho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), reprovou a importação e cerca de 3 milhões de doses precisaram ser devolvidas.

Segundo o Ministério da Saúde, foi feita a compra com outros fornecedores para atender a demanda do País. A entrega dos imunizantes, contudo, será feita de forma escalonada. Os primeiros carregamentos começaram a chegar em agosto. Foram 400 mil doses, metade da demanda nacional. Se não houver imprevistos no calendário, até novembro chegarão 6,6 milhões de doses. A demora na entrega é atribuída à dificuldade na produção. O ministério afirmou que não havia no mercado internacional disponibilidade imediata para a compra da vacina. Após a chegada no País, as vacinas terão de passar por avaliação no INCQS antes de serem distribuídas para Estados e chegarem às salas de vacinação. Todos os meses, 800 mil doses da vacina são aplicadas no País. Há, ainda, uma demanda que não foi atendida nos meses últimos meses. O ministério informou que, regularizados os estoques, equipes de saúde deverão fazer busca ativa para localizar as crianças não imunizadas. A estimativa é de que a situação seja normalizada apenas em fevereiro.

O Ministério da Saúde reitera que não há dados que ensejem emergência epidemiológica no Brasil das doenças cobertas pela vacina pentavalente. Ainda assim, neste momento, os estoques nacionais são suficientes para realização de bloqueios vacinais, caso surtos inesperados apareçam. O sistema de vigilância à saúde monitora continuamente o tema a emitirá os alertas se estes forem necessários.
(GSP e EC)

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